CLT tem direito ao Auxílio Brasil?

O Auxílio Brasil não só garante a mais de 18 milhões de famílias a renda mínima de R$ 400 por mês, ele também conta com diversas ferramentas que ajudam o cidadão beneficiado a enxergar caminhos para trilhar seu caminho com independência e expectativas.

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Uma das ferramentas utilizadas é a Regra de Emancipação. No Auxílio Brasil, o beneficiário não perde o direito ao repasse se tiver sua carteira de trabalho assinada.

Há uma previsão de que a pessoa siga recebendo o valor a que tem direito no programa por até dois anos, desde sejam cumpridos os requisitos previstos. E o mesmo acontece com os profissionais autônomos que tiverem um aumento na renda.

A regra de permanência no Auxílio Brasil é que a família tenha renda mensal de no máximo R$ 210 por pessoa, o que define a linha de pobreza. Quando o beneficiário consegue um emprego formal, ou aumento na renda como autônomo, e tem essa linha ultrapassada, poderá seguir no Auxilio Brasil por até dois anos desde que a renda familiar mensal por pessoa não ultrapasse duas vezes e meia o valor de R$ 210,00.

Ou seja, o limite é de R$ 525 por pessoa para não ter o benefício cancelado automaticamente.

“Eu escutava que se arrumasse um emprego o Auxílio Brasil era cortado. Fiquei preocupada, mas descobri que, mesmo trabalhando de carteira assinada, não iam cortar o meu auxílio. Minha vida mudou completamente. Hoje posso trabalhar e continuar lutando pela melhoria das condições de vida da minha família. Isso me deu liberdade para pensar num futuro melhor”, afirma Sônia, de 40 anos, mãe de seis filhos, moradora de Brasília.

Por fim, sabemos que, se a família deixar de receber o Auxílio Brasil por vontade própria ou após os 24 meses em que receber simultaneamente ao emprego de carteira assinada, poderá retornar ao programa com prioridade, sem enfrentar fila, desde que volte a atender aos requisitos de elegibilidade.