Ações, Units e ETF's
‘Colado’ no exterior, Ibovespa se recupera do tombo chinês: +0,71%
Mercados reagem, após aversão ao risco precipitada por empresa chinesa
Após o susto da véspera, quando caiu 2,3% – em meio à baixa global deflagrada pelo estado pré-falimentar (dívidas superiores a US$ 300 bilhões), da segunda maior incorporadora chinesa, a Evergrande – o Ibovespa, às 11h42, operava em alta de 0,71% a 109.617,43 pontos, em compasso com a recuperação dos mercados internacionais, que ainda precificam o risco de novo contágio mundial, por setores econômicos chineses doentes.
Data precisa – Ao mesmo tempo, investidores procuram descobrir, face às declarações das autoridades do Federal Reserve (Fed), alguma pista sobre a data mais precisa que marcará a desaceleração do programa de compra de títulos por parte do banco central ianque, iniciativa de impacto global, uma vez que deixará de injetar, todos os meses, US$ 120 bilhões, à maior economia mundial.
Risco sistêmico afastado – Na quarta (22), após divulgar previsões econômicas trimestrais e traçar análises sobre o comportamento das taxas de juros estadunidenses, o presidente da instituição, Jerome Powell participará de coletiva de imprensa. Por enquanto, a percepção do mercado é de que a virtual falência da incorporadora chinesa não ‘colou’, ainda pelo menos, com a crise global avassaladora, precipitada pelo banco Lehman Brothers, em 2008, nos EUA.
Duas alternativas – Segundo analistas, o governo chinês teria, basicamente, duas alternativas para resolver o problema da Evergrande: ou salva a empresa ou deixa que o mercado resolva por si só. Das duas, o mercado considera mais provável que Pequim não cubra as dívidas da incorporadora imobiliária, preferindo deixá-la ‘sangrar’, até ser repartida em empresas menores, mediante participação governamental.
Apostas feitas – Frente à aceleração inflacionária, a expectativa do investidor, no país, é de confirmação, ou não, de um aumento mais expressivo da Selic (taxa básica de juros) – em torno de 1,25 ponto percentual, conforme projeta o mercado – ao cabo da reunião, amanhã (22) do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC).
Solução pendente – No campo movediço dos precatórios, os presidentes do Senado e da Câmara, respectivamente, Arthur Lira, e Rodrigo Pacheco, retomaram, nessa manhã, negociações com o ministro da Economia, Paulo Guedes, com o objetivo de obter uma solução que implique ‘acomodação dos riscos fiscais’, ou seja, a forma de pagamento da montanha de R$ 89 bilhões, ainda este ano.
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