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Contas verificadas do Twitter precisarão pagar a versão premium; entenda

Com Elon Musk assumindo o papel de CEO da empresa, novas estratégias estão sendo colocadas em prática para aumentar a receita do Twitter.

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Elon Musk se tornou o novo CEO do Twitter após toda uma polêmica de compra e desistência da operação que aconteceu este ano. Com isso, algumas mudanças já começaram a acontecer na rede social, e a primeira delas é destinada ao Twitter Blue, que é a versão premium da plataforma.

A mudança consiste no fato de que o preço da assinatura mensal do Twitter Blue terá aumento, além de que algumas de suas políticas de uso também sofrerão alterações. Essa é uma estratégia para expandir a receita e trazer mais assinantes para a empresa.

A categoria premium da plataforma conta com diversas ferramentas para seus assinantes, porém o CEO planejou uma nova mudança para que mais usuários embarquem no Twitter Blue e isso, com certeza, funcionará.

Acontece que ele quer que usuários que possuem o selo de verificação da plataforma assinem o Twitter Blue para mantê-lo. Este selo é dado para pessoas públicas, como celebridades e políticos, e para empresas e instituições governamentais.

Com a mudança, só poderá ter o selo de verificado, que garante que o dono da conta é mesmo a pessoa pública ou instituição, quem for assinante da versão premium. Dessa forma, essas pessoas conseguem manter a marquinha azul e mais alguns benefícios que a plataforma libera com a assinatura.

Entre os benefícios, estão um feed sem anúncios, uma nova possibilidade de organizar os tweets salvos em pastas, novas opções de ícones para o aplicativo e muitos outros recursos. Para manter o selo, os usuários precisam migrar para o Twitter premium em até 90 dias ou, então, podem perder sua verificação.

A decisão do CEO tem sido criticada, pois é considerada pelos usuários uma banalização do selo, já que, com a sua comercialização, qualquer pessoa poderá se passar por uma personalidade influente, o que não acontecia quando ele não dependia de assinatura.

Além disso, uma pesquisa mostrou que a maioria dos usuários não pagaria para obter um selo de verificação. A pesquisa foi feita por Jason Calacanis, que é um investidor, e perguntava quanto os usuários estavam dispostos a pagar para serem verificados. As opções variavam de “não pagaria” até o valor de US$ 15 (R$ 75).

Quase 80% dos participantes responderam que não pagariam nada para ter o selo de verificação. Ao ver a pesquisa, Elon Musk respondeu “interessante” e, mesmo assim, continuou com sua ideia. Ele tanto continuou que ameaçou demitir a equipe responsável pela atualização, que deve estar pronta até o dia 7 de novembro. Quem compartilhou esta informação foi o The Verge.

Amante de filmes e séries e tudo o que envolve o cinema. Uma curiosa ativa nas redes, sempre ligada nas informações acerca da web.

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