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CSN prorroga direito de exclusividade sobre Intercement

Acordo envolve plano de recuperação judicial.

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A CSN (CSNA3), a InterCement e sua controladora direta chegaram a um acordo para estender até 16 de outubro de 2024 o direito de exclusividade da CSN sobre a possível aquisição de ações que representam 100% do capital social da InterCement e suas subsidiárias.

Segundo o comunicado, a exclusividade será encerrada se o plano de recuperação extrajudicial apresentado pela InterCement Brasil e seus credores em 16 de setembro de 2024 perder a validade. O prazo do acordo poderá ser automaticamente prorrogado até 16 de novembro de 2024, caso não haja objeções por parte dos credores.

A CSN reafirmou seu interesse na potencial transação, mas destacou que, até o momento, não foram assinados documentos vinculativos que estabeleçam obrigações ou compromissos definitivos.

CSN (CSNA3)

O BTG Pactual (BPAC11) permanece cético em relação aos preços do minério de ferro e, consequentemente, às ações do setor. O banco não recomenda a compra de nenhuma ação nesse segmento.

De acordo com os analistas Leonardo Correa, Marcelo Arazi e Bruno Lima, a Vale (VALE3) está negociada a 4,3 vezes o Ebitda (resultado operacional) para 2025, com rendimentos de dividendos entre 6% e 7%, e enfrenta riscos significativos de revisões negativas de lucro em relação ao consenso.

Além disso, os analistas apontam que a CSN Mineração (CMIN3) continua sendo a mineradora de ferro mais cara do mundo, negociada acima de 8 vezes o Ebitda de 2025, mesmo com a recente queda das ações. A recomendação para o papel é neutra, com um preço-alvo de R$ 6,50.

Até o momento, as ações da CMIN3 acumulam uma queda de 16% no ano. Nesta sessão, o papel caiu 4%, enquanto os preços futuros do minério de ferro registraram sua maior queda diária em quase dois anos. Os analistas observam que os fundamentos da commodity continuam fracos, sem sinais de uma reversão de tendência.

A produção de aço está notavelmente deprimida, com uma queda de 10% na produção de aço bruto em agosto, muito abaixo das expectativas. Além disso, o consumo aparente de aço caiu 4% no acumulado do ano.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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