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Dona do TikTok decide: app de música Resso deixará de ser gratuito

Plataforma começou a notificar usuários. Modelo exclusivamente premium valerá a partir de 11 de maio. Descubra o valor da mensalidade.

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A Bytedance, companhia dona do TikTok, começou a notificar os usuários com uma notícia nada agradável em relação a sua plataforma de streaming de música, o aplicativo Resso.

O serviço, que podia ser acessado gratuitamente, até então, passará a ser exclusivamente pago. O aviso enviado aos usuários informa que o Resso Premium começará a funcionar a partir de 11 de maio.

Aqueles que não tiverem assinatura perderão o acesso. A plataforma funciona como uma rede social de música e adotará o modelo de pagamento mensal, sem anúncios e com opção de baixar músicas para ouvir off-line.

Além disso, o app oferecerá letras de música e reprodução de listas em dupla, assim como já acontece em outros serviços do mercado, com possibilidade, ainda, de interação por meio de curtidas, comentários e recomendações.

Valores da assinatura

O plano mais simples do Resso será vendido por R$ 16,90, no Brasil. Esse preço está abaixo, por exemplo, do que é cobrado hoje pelo Spotify (R$ 19,90) e pela Apple Music (R$ 21,90).

Vale destacar, no entanto, que a plataforma não possui tantos recursos quanto os concorrentes, inclusive em termos de catálogo. A gravadora Sony, por exemplo, retirou todos os artistas do Resso, em 2022.

Justificativa

Ao anunciar a cobrança, o serviço justificou que pretende elevar a experiência de streaming e que melhorará o serviço para expandir a base de usuários e ampliar os benefícios dos artistas.

Hoje, o aplicativo está presente em três países, somente Brasil, Índia e Indonésia. A Bytedance chegou a cogitar levá-lo para os Estados Unidos e Europa, sob o nome de TikTok Music, mas não avançou no projeto.

Ao todo, o Resso acumula mais de 250 milhões de downloads, conforme dados da empresa Sensor Tower. Por estar presente em países com grande população, esse número é considerado baixo.

Popularidade

A plataforma começou a ficar popular em 2021, mas os dados recentes denotam certo declínio, sem grandes novidades. No primeiro trimestre deste ano, por exemplo, os downloads paralisaram na casa dos 13,5 milhões – uma queda de 47% em relação ao ano anterior.

Além da versão gratuita, o Resso também já possuía um modelo premium de acesso para quem quisesse obter vantagens. O Brasil corresponde a 73% das assinaturas pagas, estando muito à frente da Índia, que lidera em número de usuários ativos.

Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), com especialização em Comunicação Digital, e que trabalha há 14 anos como repórter e redator

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