Economia
Empreendedorismo jovem atinge recorde de rendimento no Brasil
Com dados da PNADc.
Os jovens brasileiros estão empreendendo mais e conquistando uma remuneração cada vez maior. É o que revela uma pesquisa divulgada pelo Sebrae com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADc). O levantamento mostra que, entre 2012 e o fim de 2024, o número de jovens de 18 a 29 anos que são donos de negócio cresceu 25%, saltando de 3,9 milhões para 4,9 milhões. O faturamento médio desses empreendedores também atingiu o melhor nível da série histórica: R$ 2.567 por mês.
Apesar de ainda receberem 26,2% menos que a média geral dos empreendedores – cujo rendimento ficou em R$ 3.477 –, os jovens têm reduzido essa diferença de forma consistente desde 2021, quando o rendimento médio da faixa etária era de R$ 2.047. Nos últimos três anos, o aumento foi de 25,4%, superando a média nacional de crescimento, que foi de 22,9% no mesmo período.
Para o presidente do Sebrae, Décio Lima, os dados refletem o impacto positivo das políticas econômicas adotadas nos últimos anos. Segundo ele, a estabilidade da economia e o incentivo ao empreendedorismo têm permitido que mais jovens optem por trilhar caminhos profissionais fora dos empregos tradicionais. “Com uma economia estável, eles se sentem mais seguros para fazer esse investimento e apostar no futuro”, afirmou Lima.
Empreendedorismo jovem
O estudo também aponta que há espaço para uma maior participação dos jovens no universo empreendedor. Embora representem cerca de 22% da População em Idade Ativa, os jovens respondem por apenas 16% do total de donos de negócios no país.
O perfil dos jovens empreendedores brasileiros mostra predominância masculina, com 64% de homens, embora a participação feminina ainda seja superior à média nacional de mulheres entre todos os donos de negócios (34%). O estudo também revela que 57% dos jovens empreendedores se autodeclaram negros (pretos ou pardos), número superior ao registrado no total do segmento, que é de 53%.
Outro dado relevante é o crescimento do número de jovens empreendedores que são chefes de domicílio: mais de 37% deles ocupam essa posição, o maior percentual já registrado, e superior à proporção de filhos e filhas na mesma faixa etária. O nível de escolaridade também vem aumentando. Entre 2012 e 2024, o percentual de jovens com ensino médio completo subiu de 33% para 47,5%, enquanto 9% têm ensino superior incompleto e quase 17% já concluíram a graduação.
Formalização dos negócios
A formalização dos negócios também avançou, com 27% dos jovens empreendedores registrados com CNPJ em 2024, frente aos 22% observados em 2015. O crescimento de cinco pontos percentuais reforça a tendência de profissionalização e amadurecimento do segmento, que já representa um motor importante da economia brasileira.
(Com Agência Sebrae).

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