Empresas tradicionais que viram seus negócios despencarem assim como a Tupperware

A Tupperware, empresa americana de utensílios domésticos, é uma das mais tradicionais do segmento e seus produtos estão em lares de diversas famílias brasileiras. No mercado há quase 80 anos, a marca anunciou que está prestes a encerrar suas atividades.

As ações da Tupperware caíram em quase 50% na Bolsa de Nova York após o anúncio. No entanto, essa não é a primeira vez que uma grande e tradicional marca fica à beira de se despedir do mundo dos negócios. Algumas marcas já enfrentaram graves crises financeiras que as colocaram em risco.

Grandes marcas que tiveram graves problemas financeiros

Nokia

Nokia foi uma das marcas mais populares de celulares na década de 1990 e início dos anos 2000. Seus telefones eram conhecidos por sua durabilidade e bateria de longa duração.

Apesar desses modelos de celulares terem sido descontinuados, eles ainda são lembrados com carinho por muitos usuários e são considerados verdadeiros clássicos da história.

Depois de alguns anos em decadência financeira, a Nokia foi comprada pela por uma potência no mercado de tecnologia, a Microsoft, empresa fundada por Bill Gates.

Atari

A Atari se tornou uma das empresas líderes no mercado de jogos eletrônicos, gerando um enorme interesse em jogos em casa e levando a uma verdadeira explosão de games eletrônicos na década de 80.

No entanto, a companhia enfrentou problemas financeiros na década de 80 e foi forçada a vender sua divisão de consoles de jogos para a Nintendo. Desde então, ela passou por uma série de mudanças de propriedade e se consagrou em produzir jogos para PC e outras plataformas de jogos eletrônicos.

Duralex

Os pratos da marca Duralex estão entre os utensílios domésticos mais tradicionais do mercado. Com cores em tom de marrom avermelhado, os pratos caíram no gosto popular, tornando difícil encontrar uma casa que não tivesse pelo menos um deles.

Apesar de seu grande peso no mercado, a Duralex enfrentou uma grave crise financeira e chegou a declarar falência em 2020. No ano seguinte, um investidor comprou a empresa, salvando-a da falência.