Energia renovável vs. limpa: qual realmente é a diferença?

O Brasil, com sua vasta extensão territorial e rica diversidade de recursos naturais, destaca-se mundialmente na produção de energias renováveis e limpas.

Segundo o Ministério de Minas e Energia, em 2020, 83% da energia gerada no país provinha de fontes renováveis, uma conquista que posiciona o país como uma referência quando o assunto é energia sustentável.

O uso de fontes como hidroeletricidade, biomassa e energia eólica não apenas diminui a dependência de combustíveis fósseis, mas também alinha o país com as metas globais de redução das emissões de carbono. No entanto, apesar desses avanços, muitos ainda não compreendem a distinção entre energias renováveis e limpas.

Qual tipo de energia é a eólica, limpa ou renovável? – Imagem: Jem Sanches/Pexels

Diferença entre energias limpa e renovável

As energias limpas são aquelas que impactam minimamente o meio ambiente, geralmente sem emissão de poluentes como o dióxido de carbono. A energia nuclear, por exemplo, é considerada limpa devido à ausência de gases na sua produção, assim como o gás natural, que pode ser considerado limpo quando associado a tecnologias de captura de carbono.

Por outro lado, energias renováveis são aquelas que se reabastecem de modo natural, como solar, eólica e hidrelétrica. Tais fontes são vistas como sustentáveis a longo prazo, pois não se esgotam, contribuem para a mitigação das mudanças climáticas e favorecem a diminuição da dependência de fontes não renováveis.

Uma distinção crucial entre essas categorias é que, enquanto todas as energias renováveis são também limpas, nem todas as energias limpas são renováveis. O termo “renovável” refere-se à capacidade de regeneração natural das fontes, o que difere do conceito de energia limpa, focado na minimização de emissões poluentes.

Portanto, as energias renováveis e limpas são essenciais na busca por alternativas sustentáveis, diante das preocupações ambientais e da escassez de recursos. O Brasil, com seu compromisso de aumentar o uso dessas fontes, continua a ser um exemplo para o mundo. A adoção de tais energias não só beneficia o meio ambiente, mas também fortalece a segurança energética nacional.