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Enfim, a resposta! Saiba por que o visual dos emojis muda de celular para celular

A curiosidade sobre o porquê da mudança de design dos emojis em dispositivos diferentes, apesar da manutenção dos significados, chegou ao fim.

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Você, com certeza, já deve ter observado que o design dos emojis muda em cada dispositivo e até mesmo em diferentes aplicativos. A pergunta que sempre fica no ar, no entanto, é sobre o porquê disso.

Cada empresa responsável por celulares, computadores e plataformas digitais desenvolve um pacote de imagens próprio, e isso influencia diretamente na maneira como os elementos visuais, inclusive emojis, são configurados.

Esse é um tópico que se relaciona ao chamado padrão Unicode, um consórcio que unifica todos os caracteres que podem ser enviados em qualquer dispositivo, incluindo letras, sinais de pontuação, números e combinações de pictogramas.

Padrão Unicode

O padrão da Unicode é o que converte cada caractere numa sequência numérica, que pode ser lida em qualquer aparelho eletrônico ou linguagem de programação.

Essa padronização existe e é adotada, internacionalmente, desde 1992, para a representação de textos. Em 2009, ela foi aprimorada e passou a codificar emojis.

Por mais que pareçam antigos e presentes em nossas vidas há décadas, eles só foram lançados oficialmente em 2010, com o Unicode 6.0, ou seja, há 13 anos, somente.

Esse novo sistema permitiu que cada expressão, reação ou símbolo dos emoticons fosse identificada com uma sequência numérica diferente.

Desde então, cada emoji novo lançado precisa passar pela aprovação da Unicode. Todos os anos, a organização anuncia novas versões disponíveis.

Por que o visual muda em cada celular?

A diferenciação do visual de um dispositivo para outro acontece porque cada fabricante tem a autonomia de desenhar o pacote de emojis como deseja.

Os significados são os mesmos e os códigos gerados pela Unicode também não variam, mas a identidade visual muda, conforme a padrão adotado pela empresa desenvolvedora do equipamento.

Apple, Microsoft, WhatsApp e Google, por exemplo, desenvolveram versões próprias de cada item representado nos códigos da Unicode. Isso facilitou o entendimento coletivo, pois fez com que qualquer pessoa consiga visualizar o mesmo caractere, apesar da forma diferente.

Plataformas como Twitter e Facebook também possuem representações próprias. Quando o usuário publica algo nelas, por exemplo, é possível usufruir de dois conjuntos de emojis: um do teclado do celular, desenvolvido pela marca do aparelho, e outro da própria rede social, com um visual diferente.

Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), com especialização em Comunicação Digital, e que trabalha há 14 anos como repórter e redator

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