Está pensando em alugar um imóvel? Confira essa notícia nada agradável

De acordo com dados do Índice FipeZap, o valor do aluguel de imóveis residenciais teve alta histórica no ano passado, de 16,55%, maior índice já registrado em 11 anos. A situação dos preços foi verificada em 25 cidades brasileiras, por meio de uma parceria entre a entre a Fipe e o portal ZAP.

Segundo a pesquisa, houve aumento do valor do aluguel acima da inflação acumulada no ano passado em todas as cidades do Brasil, com exceção de Pelotas, no Rio Grande do Sul. O pódio entre as capitais ficou assim:

1. Goiânia (GO): aumento de 32,93%;
2. Florianópolis (SC): aumento de 30,56%;
3. Curitiba (PR): aumento de 24,47%.

No índice geral, os municípios onde o preço mais subiu foram:

1. São José (SC), com aumento de 42,41%;
2. Seguido de Barueri (SP), com alta de 23,27%;
3. São José dos Campos (SC), com acréscimo de 20,9%.

Razões pelas quais os aluguéis podem ficar caros

Oferta e demanda

Se há mais pessoas querendo alugar imóveis do que propriedades disponíveis, os preços tendem a subir.

Localização

Imóveis localizados em áreas mais desejadas, como centros urbanos, ou próximos a áreas de trabalho ou lazer, geralmente são mais caros.

Condições de mercado

Fatores econômicos, como taxas de juros baixas, podem fazer com que os investimentos em imóveis sejam mais atraentes, o que pode elevar os preços dos aluguéis.

Custos operacionais

Os proprietários podem precisar cobrar aluguéis mais altos para cobrir custos como manutenção e seguros.

Quais as expectativas para 2023?

Segundo a pesquisa, o aumento expressivo aconteceu por causa do aquecimento do mercado, uma vez que houve uma valorização imobiliária generalizada após a pandemia da Covid-19. Assim, o preço médio do metro quadrado nas 25 cidades analisadas chegou a R$ 36,35 (cálculo feito em dezembro de 2022).

A previsão para 2023 é que os aumentos sejam bem menores. O motivo é que os economistas esperam um avanço menor na inflação, o que deve frear o aumento no valor do aluguel.