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Economia

Gol (GOLL4) vai exigir vacinação contra Covid-19 de funcionários

Norma vigora a partir de 1º de novembro; quem se recusar, será demitido

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Crédito: AEROIN

Voar agora, só com vacina. A obrigatoriedade passa a valer, a partir de 1º de novembro próximo, para todos os funcionários da Gol (GOLL4), que terão de apresentar, para trabalhar, comprovante de vacinação contra a covid-19. A única exceção para a iniciativa – pioneira no setor – é para casos que apresentarem recomendação médica, conforme ressaltou o presidente da companhia aérea, Paulo Kakinoff.

‘Direito da companhia’ – “É direito da companhia avaliar o quanto essa decisão (de não se vacinar) coloca em risco a segurança de outras pessoas. Iremos avaliar cada caso, mas nossa disposição é para que todos (os funcionários) sejam imunizados”, justificou o dirigente. Ainda assim, segundo ele, se o funcionário apresentar justificativa para não tomar a vacina, a companhia procurará conscientizá-lo sobre a necessidade de fazê-lo. Caso a iniciativa não tenha êxito, ele será demitido.

United é referência – A determinação da Gol é semelhante à tomada pela United Airlines, que, recentemente, anunciou a obrigatoriedade de vacinação, após constatar aumento de contágios, devido à resistência de parte da população local à vacina. Por este motivo, a United impôs multa mensal de R$ 200 ao funcionário que se negar a tomar a vacina.

Alerta aumenta – Integrante do projeto ‘Unidos pela Vacina’ – grupo corporativo criado para auxiliar na distribuição de imunizantes no país – Kakinoff entende que “que há um número considerável de pessoas que não se vacinaram por desinformação”, acrescentando que “a obrigatoriedade serve para aumentar o alerta entre os funcionários”. O executivo acrescenta que a ideia é “estimular outras empresas a seguir nessa direção, tendo em vista chegarmos, ao fim da pandemia, com o maior número possível de pessoas imunizadas”.

Primeira dose – Depois que a companhia aérea deu início à sua campanha interna sobre o tema, no mês de junho, cerca de 80% de seus 15 mil funcionários já receberam a primeira dose. “Agora, a gente intensifica a campanha, posicionando a companhia de forma ainda mais clara na defesa e na necessidade da vacinação”, completa.

Passaporte não! – Ao mesmo tempo, Kakinoff é contrário à instituição de um “passaporte de vacinação” de passageiros, restrito apenas aos imunizados, ao explicar que a determinação “poderia  prejudicar pessoas que, por motivos de saúde, não podem ser vacinadas”.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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