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Economia

Governo de São Paulo irá distribuir 50 mil cartões para alimentação

O cartão funcionará como débito e só será permitida a compra em estabelecimentos que vendem produtos alimentícios.

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O Governo de São Paulo anunciou esta semana a distribuição de 50 mil cartões com crédito para alimentação para famílias carentes. Os beneficiados fazem parte do Cadastro Único para programas sociais do Governo Federal.

O cartão alimentação terá parcelas de R$ 100 e poderá ser utilizado para a compra de alimentos. Ele funcionará como débito e só será permitida a compra em estabelecimentos que vendem produtos alimentícios. Além de ajudar as famílias em extrema pobreza, também irá investir R$ 1 milhão no setor.

De acordo com a secretária de Assistência e Desenvolvimento Social do estado, Célia Parnes, o cartão alimentação será pago integralmente, por empresários. Esses empresários do setor privado fazem parte da Associação Paulista de Supermercados. Esse comitê contribui para o desenvolvimento de ações sociais. Portanto, nenhuma verba será retirada dos cofres públicos.

Então, esse novo benefício irá substituir a cesta básica que estava sendo oferecida pelo governo Estadual todos os meses, desde do começo da pandemia. De acordo com  Parnes, o cartão dará mais liberdade e diversidade para as mães comprarem produtos que não vão na cesta básica, como verduras, legumes e frutas.

A secretária esclareceu ainda que nem todas as famílias cadastradas no CadÚnico serão contempladas. Será feita uma seleção para identificar as famílias com maior vulnerabilidade social que residem no Estado.

A distribuição dos cartões começou na terça-feira, 3, na Zona Leste de São Paulo. De acordo com o Governo do Estado, 3 mil cartões já foram distribuídos. Essa entrega acontecerá de forma gradativa para evitar aglomerações.

Portanto, o primeiro lote contará com a distribuição de 10 mil cartões. O governo do Estado não comunicou a data de entrega dos próximos lotes e não apresentou uma data prevista para a conclusão dessa etapa.

Contudo, Parnes afirmou que o objetivo é ampliar o programa para conseguir beneficiar mais famílias. Mas, para isso, é esperado que haja mais doações da iniciativa privada. Segundo ela, a parceria entre supermercadistas e empresas com o governo do Estado tem sido bastante positiva.

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