Ações, Units e ETF's
Ibovespa fecha em alta de 1,14%, aos 113.455,92 pontos
Dólar -0,51% (R$ 5,5091; Dow Jones estável (34.780,60 pontos); S&P 500 +0,31% (4.363,94); Nasdaq +0,73% (14.571,64).
O Ibovespa fechou o pregão desta quarta-feira (13), dia de vencimento do Índice Futuro, em alta de 1,14%, aos 113.455,92 pontos.
De acordo com o BTG Pactual, o Ibov continua sendo pautado pelo temor acercada inflação global – bem como as demais bolsas. Entretanto, neste dia, a bolsa brasileira conseguiu destoar da volatilidade observada no exterior e volta do feriado no terreno positivo.
O dólar encerrou em queda de 0,51%, a R$ 5,5091, após oscilar entre a máxima de R$ 5,5731 e mínima de R$ 5,5001.
Em Nova York, o Dow Jones fechou estável (34.780,60 pontos), o S&P 500 subiu 0,31% (4.363,94), e a Nasdaq avançou 0,73% (14.571,64).
Do lado dos Treasuries, o T-Bond de 30 anos recuou a 2,0290% (2,099%), o T-Note de 10 anos a 1,5410% (1,5734%), e o T-Note de 2 anos a 0,3580% (0,3379%).
Ibovespa – Swap
O Banco Central movimentou 20 mil contratos de swap cambial (US$ 1 bilhão) nesta quarta, bem no instante em que o Fomc (comunicado do Comitê Federal de Mercado Aberto) divulgava a ata de sua última reunião de política monetária.
Conforme analistas, a conta de capital tem mostrado rápida deterioração. Dados do BC mostraram hoje fluxo positivo de apenas US$ 115 milhões na semana passada, com saldo de US$ 394 milhões na conta financeira e déficit de US$ 279 milhões na conta comercial.
Já no acumulado de outubro, até dia 8, o fluxo total está negativo em US$ 856 milhões. Nesse contexto, traders de câmbio observaram um movimento de zeragem de posições vendidas mais cedo, com o real acompanhado na desvalorização apenas pelo rublo russo e pela lira turca.
Ibovespa – juros médios e longos
Os juros futuros médios e longos, por sua vez, recuaram nesta quarta, acompanhando a queda dos Treasuries.
Após os ajustes, o DI para janeiro de 2022 fechou na máxima de 7,306% (de 7,292% na 2ªF); para janeiro de 2023 a 9,050% (9,065%); para janeiro de 2024 a 9,685% (9,727%); para janeiro de 2025 a 10,010% (10,075%); para janeiro de 2027 a 10,430% (10,513%); para janeiro de 2029 a 10,700% (10,773%); para janeiro de 2031 a 10,850% (10,942%).
G20
Um comunicado do G20, divulgado após reunião de ministros das Finanças e presidentes de bancos centrais do grupo, aponta que a recuperação global tem continuado “em um ritmo sólido” nos últimos meses, apoiada pelo avanço da vacinação e pelo “continuado apoio político”.
Entretanto, disseram, essa recuperação segue “altamente divergente entre e dentro dos países e exposta a riscos de baixa”, em particular pela “possível disseminação de novas variantes da covid-19 e pelos ritmos desiguais de vacinação”.
Os países reafirmaram sua disposição de utilizar “todos os instrumentos disponíveis” para lidar com consequências adversas da covid-19, em particular nos grupos mais afetados, como mulheres, jovens e trabalhadores informais e com baixa qualificação, bem como na questão das desigualdades.
Commodities
Do lado dos commodities, a previsão de que os estoques globais de petróleo cairão a uma taxa mais rápida do que o esperado, devido ao menor fornecimento no final de 2021, levou o Departamento de Energia dos Estados Unidos a elevar hoje as suas projeções para os preços em US$ 10 sobre as projeções divulgadas no mês passado.
O DoE estima que o Brent registrará uma média de US$ 81 por barril no quarto trimestre. Já para 2022, a expectativa é de que o Brent recue para a média de US$ 72 por barril.
No fechamento, o Brent para dezembro caía 0,29%, para US$ 83,18 na Ice londrina, e o WTI para novembro recuava 0,25%, para US$ 80,44 na Nymex.
Já o ouro registrou sua maior alta diária desde março nesta quarta, reagindo aos dados de inflação ao consumidor dos EUA (CPI, +0,4%) em setembro, que veio acima do esperado (+0,3%); à queda do dólar (DXY -0,40%, aos 94,135 pontos); e ao recuo dos yields dos Treasuries (T-Note de 10 anos a 1,5491%, de 1,5734% ontem).
O ouro com vencimento em dezembro fechou em alta de 2,01%, a US$ 1.794,70 por onça-troy na Comex, maior avanço diário desde 9 de março (2,32%).
Coronavírus
Levantamento do consórcio de imprensa mostra que o Brasil registrou na terça-feira (12) 176 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, com o total de óbitos chegando a 601.442 desde o início da pandemia.
Assim, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias ficou em 367 –a menor registrada em exatos 11 meses, desde 12 de novembro de 2020 (quando estava em 365). Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -32% e aponta queda pelo terceiro dia seguido.
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