Economia
Inflação medida pelo IPCA fica em 0,36% em julho, puxada por gasolina e energia elétrica
Expectativa dos especialistas mostrava uma média de 0,35% na base de comparação mensal.
Nesta sexta-feira, 7, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), informou que a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) sofreu alta de 0,36% no mês de julho, com base na comparação mensal.
Esse é o maior resultado para um mês de julho desde 2016, quando o IPCA marcou 0,52%. Em 2020, o indicador acumula alta de 0,46% e, em 12 meses, de 2,31%. No mês 7 do ano passado, a taxa marcava 0,19%. Se comparado com esse ano, o aumento foi de 0,36%.
A expectativa dos economistas mostrava uma alta de 0,35% com base em comparação mensal, e de 2,30% em comparação anual.
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados para compor a estatística, seis apresentaram alta no mês de julho. O maior impacto (0,15 ponto percentual) ficou por conta dos Transportes, que marcou 78%. Em seguida, o grupo Habitação (0,80%) contribuindo com 0,13p.p. A maior variação positiva ficou por conta dos Artigos de residência (0,90%), e impacto de 0,03 p.p. Por outro lado, o grupo Alimentação e bebidas ficou próximo da estabilidade, com alta de 0,01%.
Sobre as quedas, o destaque foi do Vestuário (-0,52%), grupo cujos preços caíram pelo terceiro mês seguido. Os demais marcaram queda entre 0,12% em Educação, até a alta de 0,51% em Comunicação.
Subindo pelo segundo mês seguido, os Transportes (0,78%) foram influenciados pela alta nos preços da gasolina (3,42%), que colaborou com o maior impacto individual de julho, 0,16 p.p. Óleo diesel (4,21%), etanol (0,72%) e gás veicular (0,56%) também registraram alta, gerando um resultado agregado de 3,12% para os combustíveis.
O subitem metrô (0,94%) também marcou alta em função do reajuste de 8,70% nas passagens no Rio de Janeiro (3,31%). Ainda nesse grupo, os subitens transporte por aplicativo (-8,17%) e passagens aéreas (-4,12%) registraram quedas e um impacto de -0,01 p.p.
No grupo Habitação (0,80%), a energia elétrica (2,59%) teve a maior contribuição, totalizando 0,11 p.p.
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