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Saúde

Injeção para tratamento da obesidade é aprovada pela Anvisa

A Anvisa aprovou uma nova injeção que atua no tratamento da obesidade. Durante 68 semanas, os pacientes que tomaram Wegovy perderam uma média de 17% do peso corporal. Entenda!

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Recentemente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso de um medicamento injetável semanal para tratar sobrepeso e obesidade, na última segunda-feira (2).

A semaglutida é um ingrediente ativo em uma injeção que indica a sensação de saciedade ao sistema nervoso. É uma substância semelhante ao hormônio GLP-1, que nosso corpo produz naturalmente nos intestinos.

Segundo estudo, a injeção, deve ser aplicada semanalmente, o seu composto de Wegovy (semaglutida 2,4mg), que tem o mesmo princípio ativo do Ozempic, promovendo uma redução média de 17% do peso.

Ozempic é considerado um medicamento “fora do rótulo”, porque tem um benefício que o folheto não previa e é considerado seguro de usar. É por isso que os médicos sugerem seu uso, embora não seja formalmente reconhecido pelo órgão governamental dos EUA que faz o controle dos medicamentos, o FDA (Federal Drug Administration).

A diferença é que o Ozempic é destinado ao tratamento de diabetes tipo 2, no qual sua nova formulação destina-se apenas ao tratamento de obesidade e sobrepeso.

A semaglutida, por sua vez, é um análogo de hormônio que imita o GLP-1, que é encontrado no corpo. Quando alguém come, o corpo sente a necessidade de reduzir a fome, retardar o esvaziamento do estômago e aumentar a produção de insulina. Isso leva o cérebro a pensar que é hora de processar a glicose nas células.

A Anvisa aprovou o Wegovy com base nos resultados positivos do estudo STEP (Semaglutide Treatment Effect in People with Obesity). Durante 68 semanas, os pacientes que tomaram Wegovy perderam uma média de 17% do peso corporal. Os indivíduos que receberam o placebo perderam apenas 2,4%.

Cerca de 31,1% dos pacientes, que receberam placebo, tiveram redução de peso de 5%, no entanto, um em cada três pacientes que tomaram o medicamento chegou a perder cerca de 20% do peso corporal. Além disso, 83,5% dos pacientes experimentaram uma redução com cerca de 5% ou mais.

Segundo o presidente da da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), Paulo Miranda, a aprovação foi menor do que deveria, devido ao alto custo e demora na entrega do medicamento para muitos necessitados. Ao considerar preços e prazos de entrega, o custo para chegar ao SUS não será acessível.

Nenhuma data específica foi anunciada pela empresa farmacêutica Novo Nordisk para a possível comercialização da semaglutida no Brasil. Eles afirmaram que o processo de comercialização ainda não está concluído.

Tayná Luli, jornalista brasileira, atuante a cinco anos no mercado como redatora, responsável pela apuração, redação e revisão de textos de cunho jornalístico e como produtora na criação de roteiros para programas institucionais em empresas publicas e privadas.

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