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Criptomoedas

Interesse crescente por criptomoedas aciona fintechs e grandes bancos

Montante de recursos movimentados por ativos digitais este ano já atinge R$ 25,8 bi

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Crédito: Executive Digest Sapo

O interesse crescente de brasileiros pelas criptomoedas já chamou a atenção de fintechs e grandes bancos, que têm lançado diversos produtos no mercado, a exemplo de fundos de investimento.

Movimento frenético – Serve de termômetro desse movimento frenético de jovens investidores rumo ao mundo cripto os dados da balança comercial de bens, elaborada pelo Banco Central (BC), segundo a qual, na quarta passada (17), brasileiros compraram US$ 401 milhões em criptoativos (R$ 2,2 bilhões). Se considerado todo este ano, o volume chega a US$ 4,7 bilhões (R$ 25,8 bilhões).

Negociação livre – Também exerce atração sobre esse segmento investidor o fato de as criptomoedas poderem ser negociadas livremente, sem intermediários, negociação que pode incluir produtos disponíveis no mercado nacional.

Expansão exponencial – Outro número ilustrativo da expansão exponencial do mercado cripto, o subsecretário de Fiscalização da Receita Federal, Jonathan Oliveira, assinala que o contingente de pessoas que declararam possuir criptoativos passou de 94 mil, em dezembro de 2019, para 617 mil, em abril último.

Tirando dúvidas – Reforça a tendência o resultado da pesquisa da WorldPay, ao mostrar que 82% dos entrevistados desejam novas formas de pagamentos mais tecnológicas, incluindo as criptomoedas. Entretanto, dada à infinidade de alternativas disponíveis, é compreensível que o investidor tenha dúvidas sobre que opção escolher.

Sem regulamentação – Antes de aplicar recursos, num mercado ainda carente de regulamentação, analistas recomendam cautela ao investidor, que deve iniciar “uma jornada de garimpagem” por informações e dados, a fim de se assimilar mais conhecimento sobre o assunto.

Fluência em línguas – “Essas informações ficam espalhadas. Tem que pesquisar na Internet, entrar em grupos de discussão no Telegram, no WhatsApp”, aconselha diz o executivo de Novos Negócios do Mercado Bitcoin, Bruno Milanello, para quem esse processo de aprendizagem pode ser comparado ao de se “tornar fluente em uma nova língua”.

Mercado volátil – Outra ressalva de Milanello é que o investidor não deve usar a cotação dos criptoativos como parâmetro de decisão de investimento, ao lembrar a grande volatilidade desse mercado, em que o preço dos criptos podem aumentar ou descer muito rapidamente, o que pode impor prejuízos.

Dois indicadores – Para uma escolha mais ‘segura’ das criptomoedas, Milanello ressalta a importância de o investidor observar dois indicadores: a capitalização de mercado (o tamanho da cripto frente às demais) e a adoção desse ativo em outros mercados, ou seja, companhias que aceitam cripto como pagamento de produtos e serviços.

Fundos multimercado – Aos iniciantes ‘despreocupados’ com questões técnicas que envolvam a compra de criptos, o gestor da QR Asset Management, Theodoro Fleury, sugere buscar produtos como fundos multimercado ou ETFs (fundos de índices). “O respaldo dos reguladores brasileiros e a garantia de custódia institucional tiram do investidor a necessidade de lidar com chaves privadas e cadastro em exchanges não reguladas”, conclui o executivo.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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