Tecnologia
Lojas junk no Japão vendem ‘lixos’ eletrônicos que são verdadeiros achados
Em Akihabara e em outros bairros do Japão, lojas vendem eletrônicos quebrados, antigos e raros sem garantia — mas com surpresas.
No Japão, nem tudo que parece quebrado está, de fato, inutilizável. Em bairros como Akihabara, em Tóquio, e Denden Town, em Osaka, existem lojas que chamam a atenção por misturar o caos da sucata com o fascínio pela tecnologia: são as chamadas lojas junk.
À primeira vista, podem parecer apenas depósitos de aparelhos danificados, mas com um pouco de atenção, é possível descobrir verdadeiras relíquias escondidas nas prateleiras.
O termo “junk” significa literalmente “lixo” e não é usado como figura de linguagem. Nessas lojas, o que se encontra são dispositivos com defeito, eletrônicos antigos, peças avulsas ou equipamentos que não funcionaram como esperado.
No entanto, muitos produtos estão ali não por estarem inutilizáveis, mas por pequenos danos, falhas estéticas ou simplesmente por não terem sido testados.
Preços baixos e tecnologia de segunda chance no Japão

O apelo principal está nos preços. Os valores praticados em lojas junk são, em geral, muito baixos — e isso transforma a experiência em uma espécie de “garimpo tecnológico”. É possível encontrar consoles retrô, câmeras digitais antigas, celulares esquecidos pelo tempo e até computadores parcialmente funcionais. Em alguns casos, o comprador leva para casa um item que só precisava de um conserto simples.
Além do custo, o charme está no imprevisível. Como não há garantias nem devoluções, a compra é sempre por conta e risco. Ainda assim, o fluxo de clientes é constante. Muitos são colecionadores, técnicos ou curiosos em busca de peças para projetos pessoais. Outros vão apenas pela diversão de explorar um mundo onde o que seria descartado pode voltar a ter valor.
Um retrato da cultura de reaproveitamento
As lojas junk também refletem uma faceta importante da cultura japonesa: o aproveitamento. Em uma sociedade que alia inovação ao respeito pelos objetos, esse tipo de comércio mostra que há espaço até mesmo para o que, em outros países, seria descartado sem cerimônia. Não à toa, o modelo vem ganhando fãs entre turistas e entusiastas da tecnologia.
Embora sejam mais comuns nas grandes cidades, essas lojas existem em menor escala em regiões como Kioto e Nagoya. Cada uma com seu estilo, mas todas têm uma característica em comum: a sensação de que, com sorte (e paciência), é possível encontrar um tesouro entre as prateleiras de “lixo”.
*Com informações de Xataka.

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