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Commodities

Maior apoio de Pequim ao endividado setor imobiliário mandarim turbina minério

Máxima de oito meses, commodity em Singapura subiu 1,34%; alta em Dalian foi de 1,93%

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O apoio mais concreto do governo de Pequim ao ‘endividado’ setor imobiliário chinês superou as preocupações do mercado quanto a uma eventual suspensão de oferta, o que redundou em avanço das cotações futuras do minério de ferro, na sessão desta terça-feira (21).

Ao atingir a máxima de oito meses, a commodity para dezembro próximo, negociada na bolsa de Singapura, valorizou 1,34% a US$ 132,85 a tonelada, maior valor desde 15 de março, enquanto o similar negociado para janeiro próximo avançou 1,93% a 978,55 iuanes ou US$ 135,69 a tonelada, maior patamar desde 15 de novembro.

A notícia do dia diz respeito à elaboração, por órgãos reguladores chineses, de uma lista de 50 incorporadoras elegíveis para uma série de financiamentos, divulgou a agência ianque Bloomberg News, nessa segunda-feira (20).

Ao mesmo tempo, o índice Shanghai Shenzhen CSI 300 Real Estate da China subiu quase 2,5%. Este indicador inclui ações das 300 maiores empresas – blue chips – mais negociadas nas bolsas de valores de Shanghai e Shenzhen.

Em nota, analistas do banco de investimentos Nomura assinalaram: “Esperamos que Pequim possa, eventualmente, ter que desempenhar o papel de credor, como último recurso para resgatar algumas das principais incorporadoras com problemas e preencher a vasta lacuna de financiamento para construção e entrega dessas casas pré-vendidas”.

Ao mesmo tempo, cresce a tensão do mercado quanto à uma eventual interrupção do fornecimento de minério de ferro no curto prazo, uma vez que 400 maquinistas da divisão de minério de ferro da BHP na Austrália Ocidental anunciaram o início de uma ação industrial (paralisação), prevista para o final desta semana.

Em contraste com o avanço das cotações da commodity, houve recuo de outros ingredientes siderúrgicos, como o carvão metalúrgico e o coque em Dalian, de -2,74% e -1,59%, respectivamente.

Outra informação que, igualmente pressionou os preços, foi a de que algumas cidades do norte chinês, incluindo Tangshan, teriam adotado uma resposta de emergência de nível 2, a partir do último domingo (19), devido à previsão de agravamento da poluição atmosférica na região. Tal alerta obrigaria as siderúrgicas locais a suspenderem a produção durante as ações de emergência.

“O apoio ao mercado siderúrgico é um suporte adicional para o mercado imobiliário, bem como a contínua desestocagem de produtos siderúrgicos”, apontou o analista da China Futures, Chu Xinli.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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