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Economia

Mesmo com auxílio diesel, greve dos caminhoneiros é deflagrada para 1º de novembro

Categoria mantém greve para novembro após se sentir “traída” pelas promessas do presidente Jair Bolsonaro.

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O presidente Jair Bolsonaro anunciou na última quinta-feira, 21, a criação do auxílio diesel, um benefício voltado para cerca de 750 mil caminhoneiros que sofrem com o aumento dos preços dos combustíveis no país. Mas a medida parece não ter sido suficiente para evitar a greve marcada para o dia 1º de novembro.

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O benefício no valor de R$ 400 ainda não saiu do papel. Bolsonaro apenas prometeu liberar os valores entre dezembro deste ano e o fim de 2022. Contudo, a reposta do governo não foi exatamente o que categoria esperava.

“Caminhoneiros não querem esmola, querem dignidade”, disse a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL). Mais cedo nesta semana, a CNTTL deflagrou uma greve de caminhoneiros a partir de novembro.

Os líderes da categoria criticam os R$ 400 do auxílio diesel, afirmando que o valor não cobre nem metade dos gastos.

“Caminhoneiro não faz nada com R$ 400, com diesel na média de R$ 4,80. Os R$ 400 propostos pelo presidente não atendem as demandas dos caminhoneiros. Manteremos nossas demandas e greve em 1º de novembro”, disse Wallace Landim, o “Chorão”, líder da paralisação de 2018.

Além da redução do preço do diesel, os profissionais pedem a revisão da política de preços da Petrobras, o retorno da aposentadoria especial com 25 anos de contribuição ao INSS, a constitucionalidade do Piso Mínimo de Frete, dentre outras demandas.

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