Ministério da Agricultura lança novo regulamento para fabricação de hambúrguer

Os frigoríficos que produzem hambúrgueres contam com um novo regulamento, aprovado nesta última segunda-feira (26), pelo Ministério da Agricultura. O prazo para mudança é de um ano, e o objetivo é atender a segurança dos consumidores, bem como suas demandas atuais.

Entre as mudanças estão os percentuais de composição do hambúrguer, que agora pode ter até 25% de gordura, 3% de carboidrato e 15% de proteína. O regulamento anterior permitia percentuais máximos de 23% de gordura, 10% de carboidrato e 8% de proteína.

Há também especificações sobre a embalagem dos produtos, que passa a ter a obrigatoriedade de conter o corte de carne que compõe o hambúrguer e, em caso de misturas de cortes, é necessário especificar quais são e suas porcentagens.

Além disso, a embalagem deve indicar quando o produto for feito com mistura de cortes de animais de espécies diferentes, bem como deve conter as especificações do recheio do hambúrguer, caso haja.

Passam a ser permitidas modelagens variadas para os hambúrgueres, que antes eram restritos a formatos circulares. Mas, para utilizar outros moldes, é preciso que a embalagem especifique o formato. O uso de vegetais também passa a ser permitido na composição do produto, bem como queijos no seu recheio.

O produto pode ser comercializado cru, cozido, resfriado ou congelado, mas as carnes envolvidas em sua produção devem ser obtidas de massas musculares esqueléticas, sendo este um ingrediente obrigatório.

Ingredientes como água, gordura vegetal, gordura animal, condimentos, maltodextrina, proteína vegetal, proteína animal, mono e dissacarídeos, sal e sair hipossódicos, aromas e especiarias são opcionais para a composição dos hambúrgueres.

Ainda que se possa utilizar outro tipo de proteína que não seja animal na composição do produto, o percentual máximo aceito é de 4%, lembrando que essas regras são destinadas apenas à produção de hambúrgueres em frigoríficos, não se aplicando, então, a hambúrgueres feitos em açougues e supermercados, onde a produção é mais artesanal.