Conecte-se conosco

Curiosidades

O que ‘The Last of Us’ nos ensina sobre dinheiro?

Série ‘The Last of Us’ destaca um sistema econômico alternativo em um mundo devastado.

Publicado

em

O retorno de ‘The Last of Us’ para sua segunda temporada, que estreou em 13 de abril, trouxe à tona um mundo onde as normas financeiras tradicionais foram desfeitas.

A série, baseada no aclamado jogo homônimo, não apenas narra uma saga de sobrevivência, mas explora as intricadas realidades econômicas em um cenário pós-apocalíptico.

Desde o colapso das estruturas governamentais, as zonas de quarentena, controladas pela FEDRA, emergiram como o novo epicentro econômico.

Ao utilizar um sistema de racionamento baseado em cartões, tal organização se estabeleceu como uma espécie de banco central em um mundo em que bens materiais substituíram o dinheiro tradicional.

No entanto, é fora dessas zonas que a verdadeira complexidade econômica se revela. Comunidades diversas criam sistemas de escambo, priorizando a troca de alimentos, medicamentos e até armas.

Joel e Tess, personagens centrais da 1ª temporada, movimentam-se nesse ambiente, o que ilustra como os valores e recursos tangíveis se tornam indispensáveis.

Cartaz da nova temporada da série ‘The Last of Us’ – Imagem: HBO

‘The Last of Us’ e seu sistema econômico

Com o colapso das instituições, a FEDRA, uma organização militarizada, surge como uma força organizadora. Dentro de suas jurisdições, os cidadãos utilizam cartões de racionamento para adquirir os recursos básicos em um contexto ditatorial, mais opressor em algumas localidades e menos em outras.

No entanto, um mercado paralelo floresce, alimentado por contrabandistas e pela necessidade de bens mais valiosos.

Fora das ZQs, as comunidades variam entre cooperação e violência, e o escambo é vital nesses lugares. Alimentos, combustíveis e medicamentos se tornaram as novas moedas, o que reflete a dependência de recursos tangíveis em tempos de crise. Lições financeiras da série:

  • Adaptabilidade: Joel e Ellie ajustam estratégias a novas ameaças, o que ilustra a importância da flexibilidade em finanças pessoais;

  • Inovação e criatividade: soluções inusitadas provam-se eficazes, o que demonstra que a criatividade pode transformar o planejamento financeiro;

  • Planejamento e preparação: antecipar situações imprevisíveis é uma constante, o que reforça a necessidade de uma gestão financeira pragmática;

  • Rede de apoio: as colaborações são fundamentais e isso sugere que as conexões podem acelerar as conquistas financeiras e empresariais;

  • Valor dos recursos tangíveis: a posse de bens físicos é crucial na série, pois espelha a importância de investimentos em ativos no mundo atual.

À medida que a próxima temporada se aproxima, ‘The Last of Us’ não apenas cativa com sua narrativa de sobrevivência, mas também instiga reflexões sobre como enfrentar incertezas econômicas.

Os fãs conseguem revisitar a primeira temporada na plataforma de streaming Max, onde estão disponíveis para os assinantes.

Olá, sou John Monteiro, guitarrista e jornalista. Nascido no ano da última Constituição escrita, criado na periferia da capital paulista. Fã de história e política, astronomia, literatura e filosofia. Curto muita música, no conforto da minha preguiça, frequento mais palavras que livrarias.

Publicidade

MAIS ACESSADAS