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Ouro vale mais do que dinheiro? Bordão é adotado por investidores brasileiros, que entram no rali mundial

Com crise e queda de prestígio do dólar, contratos em compras de dólar na B3 explodem.

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Preço Ouro

O bordão do comunicador Silvio Santos, “ouro vale mais do que dinheiro”, de mais de duas décadas, tem sido adotado ao pé da letra pelos investidores brasileiros. Em 2020, já houve valorização de 58% nos contratos das compras de ouro, mais negociados na B3. Em relação aos demais “ativos reais”, o dólar comercial avançou mais de 28% no período (inserida também nos preços de ouro na bolsa brasileira), e o Ibovespa, encolhimento de 10%.

A iniciativa está alinhada com o rali atual de preços do ouro em Nova York. Desde a queda do metal na eclosão da crise, em março, em que foi à mínima de US$ 1.477 por onça-troy (31,3035 gramas), o metal já cresceu mais de 31%, aos US$ 1.945. 

A valorização do ouro coincide com a redução de prestígio do dólar como reserva de valor, durante as últimas semanas, pelo mundo. Contrário a uma cesta de moedas, o dólar atingiu o menor nível em 24 meses. Só que, superior aos preços em destaque, os volumes de negociação do metal nobre na B3 apontam como os brasileiros estão sincronizados com a corrida mundial pelo ativo.

Em agosto de 2019, o maior quantitativo diário de negociação de contratos de ouro na B3, registrado no ano, foi de R$ 5,6 milhões. Já em março deste ano, o mês mais brando de negociação do ativo na B3, em 2020, eram girados todo dia, em média, R$ 9,2 milhões. Em abril, foi obtido R$ 17,7 milhões. Porém, os volumes médios vêm caindo, mas ainda se encontram acima do dobro do período de maior nível de negociação do ano anterior.

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