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Tecnologia

Perigos do futuro: pesquisadora alerta sobre os riscos da inteligência artificial!

Com o avanço nas tecnologias de IA, surgem algumas questões sobre o nosso futuro como sociedade: descubra o que os especialistas temem!

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Conforme noticiamos recentemente, diversos pesquisadores e especialistas da área de tecnologia e inteligência artificial assinaram uma carta aberta visando chamar a atenção do setor e solicitar uma pausa momentânea nos avanços dos robôs inteligentes.

Os motivos são variados, já que o uso indiscriminado dessa novidade pode criar armas inteligentes, influenciar a opinião pública, incitar o caos e conflitos sociais, tudo isso de maneira remota, por meio da criação de conteúdos enganosos ou falsos, como o caso dos deepfakes e das fake news.

Agora, esse é o momento ideal para uma diminuição no ritmo das pesquisas do setor e hora de estabelecer um amplo debate público, focado em determinar qual é o mundo que nós, os humanos, queremos para o futuro.

Pelo menos foi o que disse Fernanda Bruno, coordenadora do MediaLab da UFRJ, que é um grupo de pesquisadores do setor de tecnologias de comunicação, subjetividades, cognição e cibercultura da universidade, durante entrevista ao O Globo.

A professora vê um cenário semelhante ao das redes sociais, o que é preocupante. Isso porque, segundo ela, as pessoas diariamente fornecem informações para os algoritmos das redes sociais, estas, por sua vez, aprendem conforme o nosso próprio comportamento.

Esse tipo de aprendizado trouxe efeitos indesejados nos setores mais inesperados, como no mercado de trabalho, na saúde mental dos cidadãos ao redor do mundo, e até mesmo nas democracias, fortemente abaladas por notícias falsas veiculadas diariamente nas redes.

O dilema da Inteligência artificial: boa ou má?

Conforme a professora, a definição não é simplesmente maniqueísta assim, já que é impossível definir essa tecnologia como boa ou má, porque ela em si não é nenhum dos dois.

No entanto, ela pode ser criada e manipulada para finalidades boas, como o caso do monitoramento de mudanças climáticas e nos mais diversos setores científicos, em que sua utilização facilita muito o dia a dia dos pesquisadores.

O problema é que a finalidade também pode pender para o outro lado, com a já mencionada criação de armas inteligentes, como tanques e drones, ou a simples disseminação de notícias falsas e manipuladas,

O que a pesquisadora da UFRJ defende na entrevista é que é preciso debater o mundo que desejamos criar e viver, identificando quais máquinas devem ou não ser desenvolvidas, encontrando um equilíbrio e regulando os mecanismos, assim como os outros setores da vida em sociedade.

Amante de filmes e séries e tudo o que envolve o cinema. Uma curiosa ativa nas redes, sempre ligada nas informações acerca da web.

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