Por esses motivos, o celular não deve ser usado na hora de dormir

Pesquisas recentes apontam que os brasileiros passam cerca de 54% de seu tempo de vida acessando a internet. Mais de cinco bilhões de pessoas no mundo usam o celular, inclusive, parte desse tempo é destinada às redes sociais.

Somente o WhatsApp tem cerca de 165 milhões de pessoas que possuem uma conta ativa. Enquanto isso, o Instagram possui cerca de 122 milhões de usuários.

Os brasileiros são os terceiros a mais usarem as redes sociais no mundo. Estima-se que, atualmente, se passe, em média, cinco horas do dia com o celular na mão. O número ainda pode estar elevado quando a atividade profissional da pessoa depende da internet.

Há pessoas que, por exemplo, só conseguem dormir se estiverem mexendo no celular ou assistindo a alguma série, além de ouvir música através de seus smartphones. Diante dessa dependência do aparelho celular, é preciso se ter alguns cuidados.

Dependência do aparelho celular

Essa dependência, especialmente noturna, do aparelho pode trazer riscos à qualidade do sono. A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que baixos níveis de radiofrequências são transmitidos através dos aparelhos celulares.

Em sua operação, o MHz varia entre 450 e 2700, enquanto a potência varia entre 0,1 e 2 watts. Contudo, a energia só é transmitida quando os celulares estão ligados.

Quando a distância entre o indivíduo e o celular é maior, os riscos de exposição às radiofrequências são menores. O ideal é manter a distância mínima de 30 a 40 cm.

Como as luzes transmitidas pela tela do celular são semelhantes à luz do dia, o cérebro humano não é capaz de entender que a pessoa está dormindo. Com isso, o sono é prejudicado.

A noite mal dormida resulta em um cansaço constante no período diurno. Por isso, é importante que os celulares sejam desligados, no mínimo, meia hora antes de deitar-se para dormir.

Além disso, ao usar o celular enquanto pega no sono, os níveis de grelina e leptina se elevam, esses são os hormônios responsáveis pelo apetite.

Com esse desequilíbrio, a pessoa tende a sentir-se mais faminta e o consumo de alimentos aumenta. Portanto, uma das consequências é o ganho de peso, que pode levar à obesidade.