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Por trás das cortinas: A fonte de renda que sustenta o funcionamento do Telegram
O Telegram se consolidou como um dos – se não for o – principais concorrentes do WhatsApp; veja de onde vem a renda para manter o app.
Atualmente, é muito difícil imaginar que se passe um longo período sem que alguém te envie uma mensagem em algum dos aplicativos de conversa. O conteúdo pode ser variado, seja profissional, convites de amigos, grupos de família.
Enfim, a verdade é que estamos utilizando o serviço dos mensageiros várias vezes por dia. Inclusive, existem diversos aplicativos com essa finalidade, mas dois recebem destaque especial, sendo praticamente os mais populares do ramo: o WhatsApp e o Telegram.
O primeiro é o mensageiro da Meta, que também é dona do Instagram e do Facebook, que por sua vez possuem os próprios serviços de mensagem. Por isso, não dá para vê-los como competição, mas sim como aliados, já que são todos da mesma empresa.
Já o Telegram, com mais de 700 milhões de usuários em todo o mundo, é o principal rival do WhatsApp, sendo totalmente gratuito para utilizar. No entanto, como será que essa rede consegue se manter e ainda ganhar dinheiro, já que não cobra nada dos usuários?
Como pode ser visto no F.A.Q. (Frequently asked questions, ou perguntas frequentes), a maioria dos recursos deriva do CEO, o bilionário russo Pavel Durov.
Além do Telegram, o programador e empresário de 38 anos fundou também a VK, maior rede social da Rússia, o que o coloca na lista da Forbes dos 150 mais ricos do mundo.
Mesmo sendo muito rico, Durov não tem dinheiro infinito, então, foi preciso adotar algumas medidas para que o Telegram se mantivesse no mercado.
Esse fenômeno é intitulado de “monetização sustentável”, assim, a rede conta com alguns anúncios patrocinados em grandes canais, onde uma pessoa se comunica com diversos usuários.
Além disso, desde 2022, o mensageiro inaugurou uma versão “premium”, que pode ser acessada mediante assinatura. O pagamento traz alguns benefícios, como mais armazenamento e recursos adicionais, não disponíveis na versão free do aplicativo. No Brasil, o preço é de R$ 15,90 mensais.
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