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Investimentos

Quanto tempo demora, em média, para dobrar o patrimônio investido?

Escolha do investimento certo pode acelerar ou retardar consideravelmente a duplicação do patrimônio.

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Quem investe frequentemente busca maximizar a rentabilidade de suas aplicações, visando alcançar metas financeiras mais rapidamente. No entanto, a escolha dos ativos é fundamental para quem deseja alcançar seus objetivos financeiros sem surpresas desagradáveis.

Em um estudo recente, a Ouro Preto Investimentos divulgou pelo Info Money a análise do tempo necessário para duplicar um investimento inicial de R$ 10 mil, considerando diferentes ativos no mercado brasileiro.

A simulação evidenciou disparidades notáveis na rentabilidade entre ativos de renda fixa e variável. Enquanto ações mais lucrativas, como as da Copel, prometem dobrar o valor em pouco mais de dois anos, a caderneta de poupança requer quase uma década para atingir o mesmo feito.

A diversidade de opções no mercado brasileiro oferece oportunidades e desafios para os investidores, que precisam escolher a melhor alternativa com base no seu perfil.

Análise da renda fixa

Os ativos de renda fixa são populares por sua previsibilidade, embora rendam menos que opções mais arriscadas.

A caderneta de poupança, por exemplo, apresenta a menor rentabilidade, com 7,24% ao ano, necessitando de 119 meses para dobrar o capital.

Por outro lado, os títulos do Tesouro, como o Selic e o Prefixado, oferecem prazos menores, ao redor de 83 e 79 meses, respectivamente.

João Pedro Silva, especialista da Status Invest, destaca a atratividade atual dos títulos prefixados e atrelados à inflação devido à tendência de queda da Selic.

Potencial da renda variável

Os ativos de renda variável, embora mais arriscados, podem oferecer um retorno significativamente mais rápido. Ações da Copel, por exemplo, dobram o investimento em apenas 31 meses, enquanto o ETF BOVA11 requer 65 meses.

Entretanto, o risco é evidente. Ações de empresas como Magazine Luiza mostraram perdas alarmantes de 64% no período analisado. Sidney Lima, analista da Ouro Preto, recomenda a diversificação para mitigar riscos e aumentar as chances de sucesso.

Escolher o ativo certo é crucial, e a diversificação emerge como estratégia central para equilibrar riscos e retornos. Para investidores mais conservadores, a renda fixa pode proporcionar segurança e retornos estáveis, embora mais lentos.

Já os que buscam maior rentabilidade devem considerar a renda variável, sempre atentos à volatilidade do mercado. Em ambos os casos, uma análise cuidadosa e um portfólio diversificado são essenciais para atingir as metas financeiras desejadas.

*Com informações de InfoMoney e Ouro Preto Investimentos.

Jornalista graduada pela Universidade Federal de Goiás (UFG), integra o time VS3 Digital desde 2016. Apaixonada por redação jornalística, também atuou em projetos audiovisuais durante seu intercâmbio no Instituto Politécnico do Porto (IPP).

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