Automobilística
Rumores sobre automóveis movidos a água são verdadeiros ou falsos?
Conheça a ideia de Stanley Meyer, um inventor que trabalhou na Força Aérea dos Estados Unidos e até mesmo na agência espacial da NASA.
Em meio às mudanças climáticas, muito se fala sobre encontrar novas formas de combustíveis que vão além daqueles não renováveis, como o petróleo. Nesse contexto, há anos um homem segue obstinado em sua meta de desenvolver motores movidos a água. Esse homem é Stanley Meyer, um inventor que trabalhou na Força Aérea dos Estados Unidos e até mesmo na agência espacial chamada NASA.
A princípio, é necessário ressaltar que o trabalho de Meyer foi baseado no de Alexander Chernovsky e seu objetivo principal era produzir eletricidade a partir da água. Isso já pode ser feito a partir da eletrólise, embora ela não produza energia suficiente para mover um automóvel.
Nesse sentido, a ideia de Meyer era a de utilizar uma corrente alternada de alta voltagem para excitar as moléculas de água. A partir disso, a molécula de hidrogênio se separaria e a mistura seria injetada em um motor de combustão convencional. No escapamento, os átomos se reuniram e retornaram ao tanque e, assim, seria possível utilizá-lo como combustível de água da torneira. Meyer nomeou esse processo de “célula de combustível”.
No entanto, muitos cientistas, frente a essa ideia, acreditam ser impossível utilizar água como combustível. No entanto, para provar sua ideia, Meyer participaria de uma corrida na Austrália. Diante disso, ele abriu sua empresa, intitulada Water Fuel Cell Company (WFC), e recebeu diversas propostas para a venda da patente do seu projeto.
Por mais que o cientista afirme que seu projeto estava acabado, ele não permitia que especialistas o avaliassem. Todavia, os distribuidores que negociavam com a empresa WFC colocaram-na na justiça. Diante disso, três especialistas analisaram o automóvel que Meyer fez e julgaram que a modificação era grosseira.
Nesse contexto, percebemos que Meyer possui belos discursos, mas que não havia como colocá-los em prática de maneira eficiente. Seus equipamentos eram muito rudimentares, além de que era improvável a utilização contínua desse tipo de combustível, pois o sistema dele operava em 40 kV, não levando em consideração que a bateria clássica ficaria vazia muito rapidamente.
Em suma, sem a bateria, não seria possível fazer a separação dos átomos e, assim, não há combustível. Portanto, ainda não é possível utilizar água como combustível.

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