Senador sugere aumento do Imposto de Renda para políticos

Uma nova proposta apresentada no Senado Federal pelo senador Cleitinho dos Republicanos de Minas Gerais está gerando discussões significativas. O parlamentar sugere uma mudança nas alíquotas do Imposto de Renda que pode impactar diretamente a classe política.

Essa ideia visa compensar a isenção do imposto para cidadãos com rendimentos mensais de até R$ 5 mil, prometida nas eleições de 2022 por Luiz Inácio Lula da Silva.

Cleitinho defende um acréscimo de 15 pontos percentuais na carga tributária dos políticos. A medida, segundo ele, exemplifica a necessidade de a classe política dar o exemplo ao restante da população.

Com isso, busca-se reduzir o peso tributário sobre os trabalhadores e empreendedores, considerados por ele como verdadeiras fontes de riqueza. Veja como essas questões foram abordadas na proposta.

Senador sugere aumentar Imposto de Renda para políticos para isentar os mais pobres, mas há dúvidas sobre o impacto. – Imagem: Freepik/Reprodução

Questões pendentes na proposta

Embora a iniciativa do senador Cleitinho tenha gerado atenção, ainda existem muitos aspectos a serem esclarecidos.

Não se sabe quais políticos estariam sujeitos a esse aumento tributário. Isso levanta preocupações sobre o impacto real na arrecadação federal.

A promessa do presidente Lula

Durante sua campanha, Lula prometeu elevar a isenção do Imposto de Renda para R$ 5 mil, um compromisso que ele busca cumprir gradualmente até o final de seu terceiro mandato.

No entanto, a meta ainda está distante, com a atual isenção em R$ 2,8 mil. A promessa, embora sem impacto de gasto direto, ameaça reduzir a já limitada arrecadação.

O aumento da isenção, mesmo sendo uma promessa política bem-vista, traz complexidades. Com essa mudança, menos pessoas contribuiriam com impostos, o que implicaria em restrições orçamentárias para o governo, especialmente em tempos pré-eleitorais.

A proposta de Cleitinho visa a um equilíbrio fiscal mais justo, mas levanta questões importantes sobre sustentabilidade e impacto.

O debate acerca da viabilidade dessa mudança continua, havendo a necessidade de mais detalhes sobre sua execução.