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Economia

Setor de serviços não terá desvantagens com reforma tributária, afirma assessora de Guedes

Assessora especial de Guedes reforça que setor de serviços não será prejudicado, ao contrário, terá impacto positivo com proposta do governo.

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Reforma Tributária

Na última terça-feira, 11, a assessora especial do Ministério da Economia, Vanessa Canado, reforçou a sua fala ao dizer que o setor de serviços não será afetado negativamente pela proposta de reforma tributária do governo.

Segundo ela, grande parte das empresas fazem parte do Simples Nacional, o que não irá impactar as regras vigentes. “Vai haver inclusive um impacto positivo no setor de serviços com o fim da cumulatividade na cobrança dos tributos”, afirmou em videoconferência promovida pela Necton Investimentos.

Em julho, o ministro da Economia, Paulo Guedes, entregou ao Congresso Nacional a primeira fase da proposta de reforma tributária. O texto abrange a substituição dos impostos Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), com a criação de um novo tributo – a Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços (CBS), na alíquota de 12%.

Diante da oposição de alguns economistas à alíquota de 12%, a assessora especial de Guedes repetiu que o governo está aberto para discutir os métodos de cálculos, mas que o projeto não visa aumentar a arrecadação da União. “Já que a carga tributária já é muito alta, estamos olhando para o desenho, ou seja, como arrecadar melhor já que o governo já arrecada tanto”, declarou.

De acordo com Vanessa, a entrega da proposta em fases é mais uma estratégia para articular o debate do que para criar um cronograma rígido com o Congresso. “Não necessariamente serão fases cronológicas. A discussão sobre as outras fases vai se colocando no parlamento e na imprensa”, disse.

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