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Finanças

Stone lança app que transforma celular de empreendedor em maquininha

Microempreendedores e autônomos podem receber pagamentos de até R$ 200 por aproximação através do smartphone.

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TapTon Stone

Pagamento por aproximação? Se antes o consumidor olhava com desconfiança, a partir de agora, ele já está se acostumando com o uso – mesmo com muitos casos de golpe sendo veiculados na imprensa brasileira.

Leia mais: Maganize Luiza traz novidades na hora de pagar com três versões de maquinhinhas

Tecnologia impulsionada principalmente pela pandemia, ela vem ganhando cada vez mais adeptos pela agilidade e praticidade e porque também não dizer higiene, já que o contato entre cliente e meio de pagamento é o menor possível.

Só no primeiro semestre, foram R$ 53 bilhões em transações por aproximação com cartão no Brasil, mais de seis vezes o valor registrado na primeira metade do ano passado, de R$ 8,3 bilhões, e nove vezes o montante anotado em todo o ano de 2019, de R$ 6 bilhões, segundo números da Abecs, associação de empresas de cartões.

Embalada por esse movimento, a Stone decidiu dar um passo a mais e permitir que os vendedores usem o celular para receber pagamentos por aproximação, dispensando a maquininha.
Para isso, basta que usar o aplicativo e seu aparelho tenha a tecnologia NFC.

Entenda como funciona

O objeto a ser aproximado pode ser tanto o cartão ou o celular do cliente, se ele tiver uma carteira digital. A tecnologia, testada nos últimos três meses, está disponível desde a última terça-feira, 24, e é voltada para os usuários da Ton, a marca de maquininhas da Stone para pequenos empreendedores e profissionais autônomos, uma base que conta com 190,3 mil clientes.

Augusto Lins, presidente da Stone Pagamentos, explica que só foi possível implementar  a estratégia porque a Stone percebeu que a “grande maioria” da sua base de clientes já contava com aparelhos que tinham a tecnologia NFC. A empresa não divulga qual é o tamanho da proporção. Por enquanto, as transações pelo celular são limitadas a R$ 200.

Segundo avaliação do executivo, os cartões ainda fazem parte da cultura do brasileiro e o avanço dos pagamentos por aproximação entre celulares não significa, necessariamente, que o plástico está fadado à extinção. 

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