Tecnologia
Telefônica Brasil estuda cobrança por uso do WhatsApp
O WhatsApp é o mensageiro mais utilizado do mundo, o que faz com que as pessoas possam estar sempre em contato independente da distância. Inclusive, há empresas que oferecem acesso ilimitado ao mensageiro sem que desconte da internet ou semelhantes.
Porém, Christian Gebara, diretor-presidente da Telefônica Brasil, revelou que a empresa está em discussões internas sobre a possibilidade de modificar sua política de zero-rating. Essa política atualmente permite o acesso gratuito ao WhatsApp sem consumo de dados móveis.
Qual a razão para encerrar o zero-rating?
Em conversa com jornalistas realizada na manhã da última quinta (26), Gebara afirmou que deveria haver uma distribuição mais equitativa dos custos de investimento na nova rede entre os agentes responsáveis pela geração do tráfego de dados.
Ele referiu-se especificamente ao fato de grandes empresas de tecnologia serem responsáveis por uma parcela significativa do tráfego que circula nas redes das operadoras.
Para quem não entendeu, diversas operadoras de telefonia móvel oferecem o uso de redes sociais, como WhatsApp, Instagram e Facebook, sem que seja descontado do valor da sua internet. Ou seja, você pode usar sem se preocupar se vai gastar os GB contratados em seu plano. Caso vá para frente, a ideia é acabar com isso.
Gebara explicou que, atualmente, a empresa oferece o benefício do zero-rating exclusivamente para o WhatsApp, o que não acontece mais com outras operadoras.
Ele destacou que, embora o mensageiro tenha sido inicialmente um aplicativo de mensagens gratuito, hoje evoluiu para uma plataforma que suporta diversos tipos de conteúdo, como fotos e vídeos, e isso tem impacto no aumento do tráfego de dados nas redes da operadora.
Por fim, Christian Gebara ainda reforça que está em discussão a necessidade de um equilíbrio maior entre os participantes que contribuem para a expansão da rede e a viabilidade comercial de incluir o tráfego gerado por essas big techs em seus pacotes de serviços.
Antes de causar maiores alardes, o executivo enfatizou que ainda não há uma decisão definitiva sobre o assunto, e não há um prazo estabelecido para a definição dessa questão. A operadora está analisando atentamente todas as opções antes de tomar uma decisão final.

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