Conecte-se conosco

Saúde

Você sabe quais são os direitos das pessoas com TDAH?

Geralmente identificado na infância, o TDAH é crônico e caminha com a pessoa até a vida adulta. Ele requer tratamento e atenção especial, e estes benefícios listados aqui conferem assistência a essas necessidades.

Publicado

em

O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade, também conhecido como síndrome de TDAH, é considerado uma condição crônica que atinge a capacidade individual de se concentrar, regular atividades motoras e controlar impulsos.

Geralmente, ela é diagnosticada durante a infância, mas muitas pessoas só descobrem na vida adulta. Fora isso, muitos não sabem, mas existem alguns direitos previdenciários aos quais pessoas com TDAH podem ter acesso.

É sobre eles que vamos falar nas linhas abaixo. Se você convive com o Déficit de Atenção, vale a pena ficar atento a isso. Acompanhe!

TDAH

Antes, porém, é preciso explicar melhor o que vem a ser o TDAH. Estamos falando de uma condição neurológica, que consiste em dificuldades de atenção, impulsividade e hiperatividade.

Como é de se imaginar, esses aspectos afetam diferentes áreas da vida de uma pessoa, do desempenho na escola ou no trabalho aos relacionamentos interpessoais. Por assim ser, o TDAH requer o tratamento adequado e o acesso a benefícios sociais para facilitar a convivência com o transtorno.

O mais importante deles é o Benefício de Prestação Continuada (BPC), que exige, como regra básica, que a pessoa com TDAH seja oficialmente reconhecida como incapaz. Veja detalhes sobre ele e outros possíveis benefícios abaixo:

1) BPC/LOAS

Pago pelo Governo Federal, o foco do BPC é dar condições mínimas de sobrevivência para idosos e pessoas com deficiência que não têm como garantir o próprio sustento.

Se a pessoa atender aos critérios estabelecidos, ela pode requerer o BPC. O mais básico deles é comprovar a incapacidade, por meio de diagnóstico médico.

Além disso, existem outros tópicos importantes, como: ter uma renda familiar mensal inferior a meio salário mínimo por pessoa; não receber nenhum outro benefício ou regime de previdência social; e ser portador de deficiência ou ter idade mínima de 65 anos.

2) Remédios gratuitos

O tratamento de TDAH envolve não só a psicoterapia, mas, a depender do caso, exige também alguns medicamentos. E no Brasil, esse fornecimento é gratuito.

Se você tem ou conhece alguém com TDAH, saiba disso. Se um profissional de saúde prescrever algum remédio, apresente a receita às autoridades responsáveis e solicite o medicamento.

3) Na educação

No ambiente escolar ou universitário, existem algumas regras que devem ser cumpridas por quem lida com pessoas com TDAH.

A principal delas, certamente, é a proibição de qualquer tipo de descriminação. Nenhuma instituição pode negar matrícula a um aluno, usando a condição médica como justificativa.

4) No ambiente de trabalho

No trabalho, existem algumas questões que também devem ser observadas para garantir a melhor inserção possível de pessoas com TDAH.

Embora não seja obrigatório, algumas empresas já estão adotando políticas de inclusão para melhor acomodar esse público.

5) Plano de saúde

Outro ponto importante envolve a saúde. Planos privados de assistência médica não podem negar a participação de pessoas com TDAH. A condição não deve, portanto, ser utilizada como critério para negar ou limitar o acesso a seguros de saúde.

Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), com especialização em Comunicação Digital, e que trabalha há 14 anos como repórter e redator

Publicidade

MAIS ACESSADAS