Volkswagen Gol tem nova alta e preço impressiona consumidores

O que está acontecendo com o preço dos veículos no Brasil? Esta é a pergunta que muitos consumidores se fazem. Alguns modelos “populares” custam o equivalente a carros de luxo. Entre os veículos novos (0 km), um dos que mais encareceu nos últimos meses foi o Volkswagen Gol. O valor do hatch, que é um dos mais tradicionais do Brasil, se aproxima dos R$ 90 mil.

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Novamente, a Volkswagen elevou o preço do Gol, que já foi uma das principais opções de entrada. A versão 1.6 flex, com câmbio automático de seis marchas e com os opcionais custa, hoje, R$ 89.790. A versão mais básica do carro, com motor 1.0 MPI não sai por menos de R$ 65.5 mil.

O irmão sedã do Gol foi outro que também enfrentou vários reajustes. Com isso, o Voyage saiu de R$ 85.250 para mais de R$ 88 mil, na versão mais completa. O preço inicial dele parte dos R$ 75.190.

É importante destacar que boa parte do valor desses carros completos se deve ao kit Urban. Nele, a Volks oferece diversos itens tecnológicos para o consumidor.

Confira os preços atuais do Gol e do Voyage (sem todos os opcionais):

Gol 1.0 MPI – R$ 65.590

Gol 1.6 MSI – R$ 72.790

Gol 1.6 MSI Automático – R$ 80.690

Voyage 1.0 MPI – R$ 75.950

Voyage 1.6 MSI – R$ 81.090

Voyage 1.6 MSI Automático – R$ 88.290

Por que os carros estão tão caros?

Primeiro, é preciso lembrar que o mundo ainda está em alerta com a pandemia do novo coronavírus. Depois, tem que se ter em mente os reflexos da crise sanitária na economia. A partir daí, é possível começar a entender melhor o problema que atingiu o Brasil e o mundo.

Um dos principais motivos pelo encarecimento dos automóveis está na escassez de alguns componentes. Existem produtos, como semicondutores, por exemplo, que estão em falta no mercado mundial. O processo de produção ficou mais lento e mais caro, devido à crise econômica.

Fora isso, como o valor dos zero km aumentou, a busca por carros seminovos também cresceu. A alta demanda refletiu na elevação dos preços aos consumidores.

Falta matéria-prima

Como mencionado anteriormente, parte dos insumos necessários para fabricação está em falta. O aço, por exemplo, aumentou 61% o seu valor. A informação é da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Como se não bastasse, a conta de energia ficou mais cara, o dólar subiu, bem como o frete foi reajustado. Muitas produções tiveram que ser paralisadas durante a pandemia, o que gerou desabastecimento.

Assim, como é de se esperar, o custo a mais acaba sendo repassado diretamente ao consumidor. É na hora de comprar o carro que esses reajustes se mostram com muita clareza.