Tecnologia
Zuckerberg apostará nos serviços de pagamento pelo WhatsApp e Messenger!
A Meta, que está passando por adversidades financeiras, pretende aprimorar os serviços de transações seguras pelos mensageiros para alavancar a empresa.
No inicio de novembro, foram anunciadas mais de 11.000 demissões, sendo aproximadamente 13% do quadro de funcionários. Tendo isso em vista, Zuckerberg passou a ter uma postura mais contida no âmbito financeiro da Meta, no intuito de acalmar as preocupações orçamentárias.
A empresa possuía mais de 87.000 funcionários em setembro e as demissões realizadas representaram um dos mais rigorosos cortes no setor da tecnologia atualmente. Nos últimos 18 anos da história da Meta, essa foi a primeira redução ampla realizada.
Na lógica de contenção de gastos, o dono da Meta, levando em consideração esse cenário de crise, decidiu suspender interesses mais caros como o de elaborar um metaverso aprimorado. Ele apostará apenas no Messenger e no WhatsApp, para tentar alavancar as vendas da empresa.
Metaverso de Zuckerberg
Dado a situação financeira da empresa, torna-se natural os cortes. Além disso, Zuckerberg estava extremamente focado na ideia de metaverso, mesmo sendo alertado da preocupação dos seus investidores. No momento, parece que o empresário deu ouvidos aos alertas.
Antes, aproximadamente 20% do orçamento da Meta era encaminhado para o Reality Labs. Tratando-se de um setor responsável pelos investimentos no metaverso, como, gadgets de realidade virtual e mundo virtual, por exemplo.
O espaço virtual da empresa, a Horizon Worlds, além de possuir custos muito altos, não tem atraído usuários suficientes para a plataforma. Ademais, os funcionários que trabalham com o projeto também não estão motivados com ele.
Ao que tudo indica, é mais uma motivação pessoal do dono da empresa, do que algo realmente atrativo e rentável.
A ampliação do metaverso não será arquivada, porém, Zuckerber assumiu na quarta-feira, em uma reunião com toda a empresa, que haveria maiores chances de obterem lucros investindo no WhatsApp e no Messenger, aplicativos mais antigos. Segundo o empresário:
“Falamos muito sobre as oportunidades de longo prazo, como o metaverso, mas a realidade é que as mensagens comerciais provavelmente serão o próximo grande pilar de nossos negócios, enquanto trabalhamos para monetizar mais o WhatsApp e o Messenger“, afirma.
Aplicativos comerciais
Recentemente, a empresa tornou possível que consumidores de vários países realizassem pagamentos por meio do Messenger e do WhatsApp. Agora, também há a possibilidade no Brasil! Consumidores poderão pagar por serviços e mercadorias diretamente pelos mensageiros.
O experimento de transações seguras já havia sido lançado na Índia, porém, agora está sendo sondado no Brasil, onde já conta com diversos parceiros de pagamento. Segundo a Meta:
“Essa experiência de pagamento integrada será um divisor de águas para pessoas e empresas que desejam comprar e vender no WhatsApp sem precisar acessar um site, abrir outro aplicativo ou pagar pessoalmente”.
Zuckerberg indica que o WhatsApp e o Messenger são “muito precoces na monetização” quando comparados com os outros titãs de publicidade da empresa: o Facebook e o Instagram.

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