Curiosidades
Ministério da justiça proíbe “produtos pornográficos” em vitrines
Nesta quinta-feira (2), havia uma fila na porta do estabelecimento, grande parte dos clientes conheciam a polêmica que envolvia o ministério
O Ministério da Justiça publicou uma norma que determina que estabelecimentos comerciais deixem de comercializar “produtos que reproduzam ou sugiram o formato de genitálias humanas e/ou partes do corpo humano com conotação sexual, erótica ou pornográfica” para menores de 18 anos.
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Entretanto, nada foi alterado na creperia La Putaria, em Ipanema, na Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro. Na última semana, havia uma fila na porta do estabelecimento, grande parte dos clientes conheciam a polêmica que envolvia o ministério, porém, estavam ansiosos para comprar os doces da loja e tirar fotos para postar em suas redes sociais.
Inclusive, o letreiro da loja, coberto por um tecido rosa, poderia insinuar uma adequação a nova norma que foi publicada no Diário Oficial da União, era antigo.
“Esse tecido está aí há cinco dias. Abrimos há um mês e estamos esperando uma licença de letreiro luminoso da prefeitura que ainda não chegou e, para evitar problemas, resolvemos cobrir“, explicou a dona da loja, Juliana Lopes, que trouxe a franquia da sua loja para o Brasil junto com seu namorado austríaco, Robert Kramer
Fila na porta e estudo para mudar o nome
A dona conta que, desde que a norma foi publicada, pouca coisa mudou no dia a dia da loja. “A gente não tem vitrine exibindo nada porque nossos produtos são de consumo imediato, a loja só tem frases divertidas e nós já não vendíamos para menores de 18 anos. A única coisa que vamos colocar é um informe visível sobre isso“, diz ela.
A maior alteração está sendo estudada e deverá mexer de maneira direta com a marca, que é uma franquia cuja pretensão era abrir e comercializar lojas com o nome La Putaria. A dona explica que ela e o namorado já foram notificados pelo Procon-RJ sobre o nome e tem em seus planos se adequarem
“É complicado porque um negócio se faz também em cima de um nome, de uma marca, e vamos ter que mudar a nossa. É uma coisa pequena, mas é um retrocesso histórico, social, que começa de forma pequena e depois afeta coisas maiores“, diz Juliana.
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