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Dólar avança mais de 1% com fôlego no exterior e preocupações fiscais

Às 12h37, a moeda norte-americana subia 1,21%, a 5,6208 reais na venda. 

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O dólar deixou para trás queda da manhã e passou a ter alta superior a 1% frente o real nesta segunda-feira, em parte na esteira da tomada de fôlego da moeda no exterior, em um dia em que o foco está nas discussões sobre medidas fiscais.

Às 12h37, a divisa norte-americana subia 1,21%, a 5,6208 reais na venda. O dólar futuro avançava 0,99% na B3, a 5,6185 reais.

Pouco antes ela havia tocado alta de 1,26%, para 5,624 reais. A mínima até o momento havia sido de 5,5120 reais.

Outras moedas emergentes como rublo russo, lira turca, peso mexicano e peso argentino acompanhavam a queda. O índice do dólar ante uma cesta de divisas fortes ainda recuava 0,17%, mas chegou a perder 0,44% na mínima.

No Brasil, as atenções se voltavam para a expectativa pela fala do presidente Jair Bolsonaro, com chance de ser acompanhada por declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes, que acrescentava volatilidade à sessão. Nesta manhã, o presidente está reunido com ministros e líderes para fechar detalhes da proposta da nova etapa da reforma tributária e do Renda Cidadã.

Também nesta manhã o secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, disse que uma nova proposta de renda mínima está sendo discutida e que será anunciada “no tempo devido”, com indicação das suas fontes de financiamento.

O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, afirmou que a discussão sobre um possível furo no teto de gastos públicos deve ser feito só em 2022, disseram fontes de mercado.

Segundo analistas, os negócios desta segunda-feira também têm como cenário notícias de que líderes do Congresso e o governo querem que Renda Cidadã seja financiado com recursos destinados a precatórios, sinalizando ausência de corte de gastos.

“O real é um mercado que está ‘sem dono’. A agenda está fraca, isso abre espaço para volatilidade mais alta mesmo”, afirmou um investidor.

Nos Estados Unidos, a expectativa está voltada para o debate entre os candidatos à presidência Donald Trump e Joe Biden, marcado para terça-feira.

“A proximidade com as eleições presidenciais nos EUA e as incertezas trazidas por um possível mandato democrata continuam a pesar nas decisões de investimento”, analisou o economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira.

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