Tecnologia
Cibercriminosos à solta: como usam técnicas de SEO e Google para aplicar golpes. Saiba mais!
Saiba como se proteger de anúncios fraudulentos feitos por cibercriminosos no Google, com técnicas avançadas de redação e tudo.
Desde quando a internet surgiu, criminosos buscam — e, por muitas vezes, encontram — maneiras para aplicar golpes e tirar dinheiro de usuários mais incautos ou que simplesmente não possuem muito domínio da tecnologia.
Agora, encontraram uma nova maneira, utilizando a maior plataforma de pesquisas da internet, o Google. Isso mesmo, esses cibercriminosos utilizam o Google e algumas técnicas avançadas de redação, como de SEO, para que os golpes obtenham mais sucesso.
Assim, é preciso se atentar e estar cada vez mais ciente das técnicas utilizadas pelos bandidos, já que com um simples anúncio fraudulento, o computador da vítima pode ser infestado de vírus que podem causar uma verdadeira dor de cabeça.
Conforme dados divulgados pela Tempest, equipe de inteligência especializada em ameaças, essas táticas mais tecnológicas estão em crescimento, como as técnicas de envenenamento de SEO e compra de anúncios, que surgiram por volta de maio de 2022.
A tendência, inclusive, só cresce, como foi dito pelo diretor de inteligência em ameaças da Tempest, Ricardo Ulisses:
“A disseminação de malwares via anúncios do Google ou Bing se aproveita da reputação e credibilidade dessas empresas”.
“Para o usuário comum e até mesmo profissionais de TI com pouco conhecimento sobre essas técnicas, é natural confiar na fonte de pesquisa, e embora [as empresas] possuam mecanismos para detectar e banir comportamento suspeito, os criminosos têm utilizado técnicas para contornar isso”, explica Ulisses.
Então, para se proteger, é preciso estar sempre atento enquanto navega pela internet e baixa arquivos e softwares, verificando sempre os domínios que se pretende acessar, principalmente caso vá fazer algum download de aplicativo ou ferramentas.
A atenção deve ser redobrada para as páginas que foram acessadas através de links inseridos em redes sociais, bem como aqueles que foram enviados por e-mail, principalmente quando existem encurtadores de URL, que acabam ocultando o verdadeiro endereço do link.
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