Como aproveitar o baixo rendimento da poupança

A caderneta de poupança é o principal e primeiro produto conhecido pelas pessoas no mercado financeiro. No entanto, o investimento básico da renda fixa, de liquidez diária e com certa segurança, tem apresentado rentabilidade cada vez mais baixa, no cenário da taxa básica de juros (Selic) em mínima histórica, de 2% ao ano. 

Desse modo, a poupança tem apresentado rendimento de 0,11% ou 0,12% ao mês, totalizando 1,40% ao ano, de acordo com dados do Banco Central (BC). Isso porque, segundo a regra da nova poupança, ela rende 70% da taxa Selic, caso esteja em até 8,5% ao ano. Já em valores acima desse percentual, a poupança possui rendimento de 0,5% ao mês acrescida Taxa Referencial (TR), totalizando cerca de 6,17% ao ano.

Porém, apesar de seu rendimento baixo, a poupança ainda permanece sendo mais atrativa do que grande parte dos fundos de renda fixa. De acordo com levantamento da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), com base nos retornos atuais, a aplicação sobressai aos fundos que cobram em torno de 0,5% e 3% ao ano de taxa de administração.

Além disso, com o juro baixo da poupança, o consumidor passa a ter melhores opções de créditos imobiliários. Por exemplo, com o financiamento imobiliário atrelado ao índice da poupança, lançado neste ano. Segundo o BC, o juro médio no crédito imobiliário é de 7,2% ao ano, mas nesse caso ele cai para 5,39% ao ano. 

E ainda que a Selic volte a subir, o juro do crédito imobiliário pós-fixado pode até crescer também, mas no financiamento atrelado à poupança há um teto, de até 10,16% ao ano (3,99% fixos mais variação do índice da poupança). E isso acaba por ser uma ótima alternativa em condições de baixos juros. 

Entre as instituições financeiras, a que disponibiliza a contratação de financiamento imobiliário nesses moldes é o Itaú. Consulte o site do banco para mais informações.