Economia
Taxação de super-ricos pelo G20 pode ser decidida até novembro
Esse acordo seria sobre a proposta brasileira de taxar os mais ricos, uma iniciativa apoiada pelo governo de Joe Biden.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em recente viagem aos Estados Unidos, mencionou um desenvolvimento importante sobre a taxação dos super-ricos.
Durante uma coletiva de imprensa ao lado de Bruno Le Maire, ministro das Finanças da França, Haddad enfatizou que há um esforço conjunto para chegar a um acordo até novembro. Esse acordo seria sobre a proposta brasileira de taxar os mais ricos, uma iniciativa apoiada pelo governo de Joe Biden.
Estrutura do acordo proposto
A discussão proposta pelo Brasil sugere um acordo em três eixos principais no G20. Primeiramente, o intercâmbio de dados entre os países seria crucial para a implementação eficaz da taxação.
Além disso, o apoio técnico da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) seria essencial para garantir que as medidas sejam implementadas de forma adequada e eficiente.
Por último, um prazo curto para a implementação das medidas demonstraria o compromisso dos países envolvidos com o avanço da taxação.
O apoio internacional e a visão do Brasil
A administração Biden se mostrou receptiva à ideia, indicando que medidas devem ser tomadas tanto no âmbito doméstico quanto internacional.
Haddad destacou que “podemos, em julho, e depois, em novembro, soltar um comunicado político com um consentimento dos membros do G20 dizendo que, sim, essa proposta precisa ser analisada, tem procedência e que vale a pena, ao longo de três ou quatro anos, nos debruçarmos sobre ela para ver sobre o que nós estamos falando.”
A proposta brasileira é bem-vista, mas Haddad alerta para a necessidade de uma ação coordenada entre os países. A tentativa de um país agir isoladamente poderia levar a desvantagens competitivas. “Se algum país achar que vai resolver esse tipo de injustiça sozinho, ele vai ser prejudicado por uma espécie de guerra fiscal entre os estados nacionais”, explicou o ministro.
Desafios globais e a necessidade de ação conjunta
Além dos esforços de taxação, Haddad mencionou uma potencial crise de endividamento global que poderia emergir após a pandemia de covid-19 e a subsequente inflação. O ministro afirmou que nenhuma nação poderá superar esse desafio isoladamente. Ele acredita que taxar os mais ricos é vital para reduzir a dívida global e financiar políticas públicas essenciais.
“As conversas sobre tributação estão explorando formas inovadoras de fazer com que os super-ricos paguem sua justa cota de impostos, contribuindo, assim, para ampliar o espaço fiscal adicional destinado à implementação de políticas públicas contra a fome e a pobreza”, declarou Haddad.
Portanto, a colaboração internacional e a vontade política serão fundamentais para que a proposta de taxação dos super-ricos avance no âmbito do G20, potencialmente estabelecendo um novo paradigma para o tratamento fiscal dos mais ricos em todo o mundo.
Com informações do Portal Extra.

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