Finanças
Arriscado? Isto é o que NINGUÉM conta sobre ser fiador no Brasil
Ser fiador no Brasil exige mais do que boa vontade; entenda os riscos, responsabilidades e a obrigatoriedade de autorização do cônjuge.
Você já pensou em ser fiador de um amigo ou parente? Essa pode parecer uma decisão simples, mas ela carrega responsabilidades que vão muito além de um ato de ajuda. No Brasil, ser fiador envolve riscos consideráveis e, em muitos casos, uma autorização que poucas pessoas sabem ser obrigatória: a do seu cônjuge.
Sim, ao aceitar ser fiador, você não está apenas emprestando seu nome para garantir um contrato. Está colocando seu patrimônio em jogo, incluindo os bens adquiridos durante o casamento.
Por isso, a lei exige que o cônjuge autorize formalmente essa decisão, salvo em casos de casais com regime de separação total de bens. Caso contrário, o contrato pode ser contestado e até anulado.
Por que ser fiador exige tanta cautela?

Quando você se torna fiador, assume a responsabilidade de pagar a dívida de outra pessoa caso ela não consiga cumprir o contrato. Isso pode incluir aluguéis, financiamentos ou até contratos comerciais.
Em uma situação de inadimplência, o fiador não é apenas “avisado”, ele é acionado, podendo ter bens penhorados para saldar o débito.
Agora, pense em como essa decisão pode afetar o patrimônio do casal. Sem a autorização do cônjuge, decisões isoladas podem comprometer bens comuns, gerando não só complicações financeiras, mas conflitos familiares.
A exigência legal de consentimento existe exatamente para evitar esses problemas e garantir que decisões importantes sejam tomadas em conjunto.
Como se proteger ao decidir ser fiador?
Se, mesmo ciente dos riscos, você decidir ser fiador, alguns cuidados podem minimizar problemas. Primeiramente, analise bem a situação financeira da pessoa que está pedindo sua ajuda.
Certifique-se de que ela tem condições de cumprir com o contrato. Além disso, tenha certeza de que a obrigação não ultrapassa o valor que você está disposto a arriscar.
Converse abertamente com seu cônjuge sobre a decisão e avaliem juntos se vale a pena. O diálogo é fundamental para alinhar expectativas e evitar surpresas desagradáveis no futuro.
Por fim, lembre-se: ser fiador não é só um gesto de confiança, mas também uma responsabilidade que pode ter impactos reais no seu patrimônio e na sua vida familiar.
Faça essa escolha com os pés no chão e, sempre que possível, busque aconselhamento jurídico antes de assumir esse compromisso.

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