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Economia

Arrecadação de impostos no Brasil chega a R$ 500 bilhões no início do ano

Nos primeiros 40 dias de 2025, a arrecadação de impostos no Brasil atingiu R$ 500 bilhões, um aumento de 8,3% em relação a 2023.

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A arrecadação de impostos no Brasil atingiu uma marca expressiva nos primeiros 40 dias de 2025. De acordo com dados do Impostômetro, os brasileiros já desembolsaram R$ 500 bilhões em tributos federais, estaduais e municipais.

O montante reflete um aumento de 8,3% em relação ao mesmo período de 2023, quando o total arrecadado foi de R$ 461,6 bilhões.

O crescimento da carga tributária tem sido impulsionado por diversos fatores econômicos e políticos, que impactam diretamente o bolso dos consumidores.

O aumento na arrecadação acompanha a elevação dos preços, influenciada pela inflação e por mudanças nas políticas fiscais.

O que impulsionou a arrecadação de impostos?

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Impostos são tributos pagos pelos cidadãos e empresas para financiar serviços públicos, como saúde, educação e infraestrutura. (Foto: Snowdrop’s Images/Canva Pro)

O aumento na arrecadação está diretamente ligado à inflação, que encarece produtos e serviços e, consequentemente, eleva o valor dos impostos sobre o consumo.

Além disso, mudanças nas alíquotas de tributos, como o ICMS, a reoneração dos combustíveis e novas medidas de tributação, também contribuíram para essa alta.

Outro fator que impulsionou a arrecadação foi o aquecimento da economia, que gerou um volume maior de transações comerciais. Com mais consumo, cresce a base de cálculo dos impostos, aumentando a receita dos governos.

Como funciona a tributação em outros países?

Enquanto o Brasil apresenta uma carga tributária elevada, alguns países adotam modelos mais leves de tributação. Os Emirados Árabes Unidos e o Catar, por exemplo, são conhecidos por não cobrar imposto de renda sobre pessoas físicas, o que atrai muitos expatriados e investidores.

Já Mônaco, no sul da Europa, também não tributa a renda de seus cidadãos, tornando-se um destino procurado por empresários e grandes fortunas.

Outros países optam por impostos reduzidos para estimular a economia. Singapura e Hong Kong, na Ásia, aplicam alíquotas menores e um sistema simplificado de arrecadação, tornando-se centros financeiros globais. Bahamas e Ilhas Cayman seguem uma lógica parecida, isentando tributos diretos e compensando a arrecadação com taxas sobre empresas e turismo.

Apesar das diferenças nos sistemas tributários, os impostos desempenham um papel importante no financiamento de serviços públicos, como saúde, educação e infraestrutura. No Brasil, a arrecadação é um pilar para investimentos e desenvolvimento, garantindo recursos para diversas áreas da sociedade.

Estudante de jornalismo, no segundo semestre. Trabalhei como redator na Velvet durante três anos.

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