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Economia

Reforma tributária do governo é sinal verde para início de diálogo, afirma Fitch

Proposta visa simplificar os tributos brasileiros, acarretando no estímulo da competitividade e em investimentos no Brasil.

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Reforma Tributária

A proposta de reforma tributária do governo, entregue nesta terça-feira, 21, pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, aos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado Federal, Davi Alcolumbre (DEM-AP), é um sinal positivo para o diálogo sobre as reformas no Brasil. O projeto estava em stand-by em função da pandemia do novo coronavírus, como destaca a agência de classificação de risco Fitch Rating.

Em síntese, a ideia é promover a simplificação dos tributos nacionais, estimulando a competitividade e ampliando os investimentos na nação. No entanto, embora a reforma tributária seja bem-vinda e relevante, a diretora-executiva de ratings soberanos da Fitch, Shelly Shetty, relata que os desafios fiscais em curto prazo, com alto déficit e dívida bruta em crescimento, também necessitam ser confrontados, como alternativa para redução da vulnerabilidade fiscal brasileira.

Shetty destaca que a proposta de Guedes é somente um passo inicial para encarar o complexo e difícil sistema tributários do país. Ainda, recorda que demais ideias para modificações nos impostos transitam no Congresso, o que paira a dúvida de “quanto e como” vai se chegar a um consenso.

A diretora-executiva sublinha que o rating atual do Brasil, em “BB-” com projeção “negativa” irá permanecer sendo o reflexo da competência do governo em consolidar as contas fiscais e tornar estável, ou até mesmo conter a ascensão da dívida pública.

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