Investimentos
Mercado acionário chinês: conheça as principais alternativas para investir sem sair do Brasil
Retomada aos níveis pré-pandemia e estímulos fiscais e monetários na China são uns dos responsáveis pelo crescimento de 2,3% do PIB em 2020.
Uma queda maior na economia global, por conta da pandemia de Covid-19, só não foi possível graças à China. E isso não se restringe apenas ao desenvolvimento de vacinas, mas está atrelada também a retomada dos níveis pré-pandêmicos (na frente do Ocidente), sendo fruto dos estímulos fiscais e monetários da região. Como consequência, o país asiático alavancou a alta de 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020, encerrando o ano problemático com saldo positivo.
E a perspectiva é otimista para o futuro do país do Oriente. De acordo com projeções, até 2028, a China deve ultrapassar os Estados Unidos e ocupar o lugar de maior economia do mundo. Nesse contexto, com um crescimento apenas moderado da taxa básica de juros (Selic) adiante, e inferior a inflação em 2021, é comum o interesse dos investidores brasileiros em oportunidades estrangeiras.
O começo do processo de internacionalização de uma fatia do portfólio se deu em 2020, especialmente voltado para ações nas bolsas americanas. Depois disso, as alternativas de investimento oferecidas pelo crescimento robusto como o chinês ficam ainda mais difíceis de serem desconsideradas.
Os produtos disponíveis nas prateleiras de bancos e corretoras, que possibilitam a oportunidade do investidor brasileiro desfrutar do cenário positivo da China, se configuram como de gestão ativa, indexados e Brazilian Depositary Receipts (BDRs) de fundos de índices globais (ETFs).
Entre os fundos de gestão ativa, estão os da JP Morgan Asset e da Wellington Management, oferecidos com ou sem exposição à variação do câmbio. Segundo a lei, os produtos são restritos aos investidores qualificados, ou seja, cujas aplicações financeiras ultrapassem R$ 1 milhão, e com investimento mínimo a partir de R$ 500.
Nos indexados constam opções de gestão passiva, por exemplo, os fundos de BDRs de ETFs da BB DTVM e o Trend Bolsa Chinesa. Sem oscilação do câmbio, são designados ao público geral e com aportes iniciais entre R$ 0,01 e R$ 100.
Já nos BDRs de ETFs está o iShares MSCI China. A alternativa é temporária, tendo sido disponibilizada somente para o investidor qualificado na B3, sujeito à variação do câmbio e com cotas negociadas na Bolsa de Valores por aproximadamente R$ 60.
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