Economia
Comparar imposto digital com CPMF é maldade e ignorância, afirma Guedes
Pronunciamento de ministro foi feito em reunião remota com Comissão Mista Temporária da Reforma Tributária.
Nesta quinta-feira, 5, o ministro da Economia, Paulo Guedes, participou de reunião à distância com Comissão Mista da Reforma Tributária. Na pauta, estava a discussão com os parlamentares sobre a primeira fase do plano do governo de simplificação do sistema tributário brasileiro.
Ainda que a primeira fase da proposta acople apenas a junção dos impostos Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), os deputados e senadores estão de olho no novo imposto sobre pagamentos digitais. O novo tributo deve ser proposto ainda em agosto.
Durante a audiência, o ministro disse que “as pessoas, inadequadamente, por maldade, por ignorância, falam que isso é nova CPMF, mas não há problema, o tempo é senhor da razão”. A fala se deu por conta da comparação à antiga Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).
Segundo o ministro, “o imposto digital é uma coisa para nós conversarmos à frente. Mas é claro que a economia é cada vez mais digital. Netflix, Google, todo mundo vem aqui, o brasileiro usa o serviço. São muito bem recebidos, são belíssimas inovações tecnológicas, mas ainda não conseguimos tributar corretamente”, disse.
Guedes tem levantado a bandeira positiva para o imposto sobre pagamento desde o início do governo, entretanto o apoio do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), foi apresentado pela primeira vez na semana passada. O fato aumentou o burburinho entre os resistentes à ideia. Além da resistência política, alguns economistas criticam o imposto sobre pagamentos, por poder ser um gatilho para incidência em cascata.
O plano do ministro da Economia para defender o tributo consiste em argumentar que seria possível extinguir outros impostos, como a contribuição feita pelas empresas ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) sobre o salário dos trabalhadores. Outra opção atribuída por Guedes vem sendo elevar o limite de isenção do Imposto de Renda (IR) para compensar o novo imposto.
-
Empresas2 dias atrás
Petrobras: Agência de risco emite alerta sobre a companhia
-
Economia2 dias atrás
Salário Mínimo: INSS começa a pagar 13º antecipado a quem recebe acima
-
Empresas2 dias atrás
Bradesco tem lucro quase 2% menor no 1TRI24
-
Economia1 dia atrás
PIS 2024: 2 grupos recebem até R$ 1.412 em maio; veja quais
-
Empresas2 dias atrás
Mercado Livre registra lucro 71% no 1TRI24
-
Bancos2 dias atrás
Nubank: Agência S&P eleva rating do neobanco; veja
-
Empresas2 dias atrás
JBS pretende criar 7 mil novos empregos este ano no Brasil
-
Empresas2 dias atrás
Iguatemi tem alta de 63% no lucro do 1TRI24; confira