Ibovespa desvaloriza 0,58% e fecha o dia aos 119.371 pontos

O Ibovespa desvalorizou 0,58% e fechou o dia aos 119.371 pontos por conta da proposta de aumento de imposto para ganhos de capital nos EUA. Já o dólar teve queda mais firme, de 1,81%, e encerrou cotado a R$ 5,45.

De acordo com o Valor Econômico, as bolsas americanas amargaram perdas de quase 1% e o índice de volatilidade do S&P 500, o VIX, também conhecido como índice do medo, disparou quase 7%.

Ainda segundo o jornal, em meio ao mau humor generalizado pesaram mais sobre o Ibovespa as quedas das ações de bancos e do varejo.

A maior queda ficou com a Renner (-5,99%) e a Lojas Americanas recuou 3,45%. “Essas empresas de varejo subiram muito nos últimos dias, particularmente na semana passada com algumas notícias de fusões e aquisições”, afirma Fernando Siqueira, gestor de ações de Infinity Asset.

Conforme o periódico, o gatilho para a realização de lucros nesses papéis veio na esteira de dados negativos do comércio em São Paulo, que serve como uma bom indicador das principais capitais brasileiras, explica Rafael Ribeiro, analista da Clear Corretora.

As vendas no varejo paulista tiveram queda de 30% durante a fase emergencial do Plano São Paulo, entre 15 de março e 11 de abril, segundo a Federação de Lojistas do Estado.

Tela com cotações

Ibovespa: juros

Apesar do dia pouco afeito a riscos, as taxas de juros futuros fecharam em queda em meio ao ambiente mais favorável a fluxos para emergentes e à estabilização dos juros de longo prazo do Tesouro americano. A forte queda do dólar também colaborou para o recuo das taxas por aqui.

Neste contexto, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2022 passou de 4,69% no ajuste anterior para 4,635% hoje; a do DI para janeiro de 2023 caiu de 6,38% para 6,235%; a do contrato para janeiro de 2025 recuou de 7,98% para 7,79%; e a do DI para janeiro de 2027 cedeu de 8,63% para 8,44%.