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Investimentos

Bolsa brasileira ganha 900 mil CPFs durante pandemia

Em cenário de crise econômica, Bovespa chega a quase três milhões de investidores.

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B3SA3

Após ultrapassar a marca de um milhão de pessoas físicas, registradas em julho de 2019, a Bolsa brasileira disparou. Desde a chegada da pandemia do novo coronavírus no Brasil, entre março e julho, a Bovespa registrou mais 900 mil CPFs, alcançando quase três milhões de investidores.

A reação em cadeia dos novos investidores brasileiros na B3 possibilitou compensar parcela dos R$ 45 bilhões retirados pelos estrangeiros nesse período de crise. Também se deve aos aplicadores nacionais a ajuda para conter a sangria das empresas abertas nos primeiros meses da pandemia, além de favorecer o reposicionamento do Ibovespa no gráfico acima de 100 mil pontos. Entre os meses de março e abril, o índice da bolsa de valores recuou 60% de seu valor.

De acordo com as corretoras e gestores, uma das principais razões para a alta vertiginosa da Bolsa foi a queda na taxa básica de juros, a Selic. Em uma queda histórica, com a taxa Selic de 2% ao ano, a rentabilidade das aplicações de renda fixa perderam a atratividade. Assim, as pessoas passaram a analisar os riscos diante da possibilidade de maior lucratividade.

Outro fator crucial é a mudança do perfil do investidor, que está cada vez mais jovem e com objetivos de longo prazo, impulsionados por grupos em redes sociais e influenciadores digitais. 

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