Saúde
Bela Adormecida às avessas: veja o que aconteceu com adolescente que não dormiu por 11 dias
Dormir é essencial para o seu corpo, não somente para descansar e se recuperar do dia, mas também para produzir hormônios.
Há quem ame dormir, há quem ache perda de tempo e há aqueles que não conseguem pregar os olhos de noite, mesmo querendo muito. Ainda que para muitas pessoas desinformadas dormir seja um tempo perdido, esse momento é essencial para o bom funcionamento do corpo.
É o momento em que seu corpo descansa, relaxa, sintetiza o que viveu durante o dia e, ainda, produz hormônios que ele só consegue processar neste momento, e todo esse processo é importante para que você esteja 100% no dia seguinte.
Dessa forma, precisamos ressaltar que se privar das horas de sono pode trazer diversos problemas a saúde de um indivíduo. É perceptível para todos: passou um pouco do horário de costume, os olhos ficam pesados, a mente distante, e outros sintomas da privação de sono.
264 horas sem dormir
Um adolescente decidiu se desafiar a quebrar o recorde de mais tempo sem dormir. Essa história aconteceu com Randy Gardner, em 1964, quando esse ainda tinha apenas 17 anos.
Essa foi uma inocente ideia, a princípio, seria um projeto de ciências que Randy faria com seu amigo, Bruce McAllister. Na época, o recorde mundial era de 260 horas, em média, onze dias.
O objetivo desse projeto era ilustrar o que a falta de sono faz com um indivíduo, nesse caso, Randy ou Bruce. No entanto, McAllister afirmou um tempo depois que ele e Randy eram apenas jovens e idiotas.
Para descobrir qual dos dois iria se privar por dias de descanso, foi feito um sorteio entre a dupla. Gardner foi o escolhido para ser a cobaia, por mais que McAllister ainda fosse perder algumas horas de sono para monitorar o amigo, coisa para qual ele precisou de ajuda e chamou o amigo William Dement.
O que aconteceu?
A privação de sono traz alterações ao corpo humano, e com Randy não foi diferente. Ele apresentou mudanças de humor, perdas de memória de curto prazo, alucinações e paranoia, entre outros sintomas comuns à falta de descanso.
Depois de um tempo, Randy não era mais capaz de se movimentar e até mesmo chegou a esquecer de quem ele era. Com um exame de imagem, foi possível perceber que certas partes do cérebro do garoto dormiam, enquanto outras se mantinham alerta, já que seu corpo estava acordado.
Após ficar por 264 horas acordado, Randy dormiu por cerca de 14 horas, após o experimento. Randy achou que o experimento inocente não havia deixado sequelas, mas revelou que sofreu de insônia severa por muitos anos após esse projeto.
Atualmente, o último recorde registrado para tempo sem dormir foi de Robert McDonald, com 453 horas e 40 minutos acordado. Hoje em dia, esse recorde não é mais acompanhado prezando a saúde dos cidadãos.
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