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Jack Dorsey

De massoterapia para programadores para a criação do Twitter, conheça a história de Jack Dorsey, um bilionário para lá de curioso.

Jack Dorsey
Nome completo: Jack Patrick Dorsey
Ocupação: Empresário, desenvolvedor de software e fundador do Twitter
Local de Nascimento: Saint Louis, Missouri, Estados Unidos
Data de Nascimento:  19 de novembro de 1976
Fortuna: US$ 10 bilhões (Estimativa da Forbes em setembro de 2020)

Jack Dorsey é o fundador e atual presidente do Twitter, sendo considerado um excêntrico bilionário, até mesmo quando comparado a Elon Musk.

Leia ainda: Eduardo Saverin, o brasileiro bilionário cofundador do Facebook

Que tal longos períodos de jejum e banhos de gelo intercalados com sauna?

E o que você acha da combinação de meditação, água, limão e sal e muita tecnologia?

Sim meus caros leitores, esse são alguns hábitos que fazem parte da rotina de Dorsey.

Ficou curioso para conhecer melhor sobre o empresário?

Continue a leitura desse artigo e saiba como Jack Dorsey saiu do zero e se tornou bilionário!

Quem é Jack Dorsey

Jack Dorsey é um norte-americano que nasceu na cidade de Saint Louis, no estado do Missouri, em 19 de novembro de 1976.

Dorsey teve uma infância tranquila, visto como uma criança que dava pouco trabalho, quando comparado com os seus dois irmãos mais novos.

Nessa realidade, um ponto interessante é que Dorsey tinha dificuldade na fala, por isso, o jovem desenvolveu aversão a conversas casuais.

Por isso, como forma de melhorar a sua comunicação, Jack entrou para o time de debate na escola.

A infância do jovem minimalista e tímido foi bem sustentada, o seu pai trabalhava em uma fábrica de espectrômetros.

Já a sua mãe era dona de casa e proprietária de um café onde, ocasionalmente, trabalhava como barista.

Formação

Os olhos de Jack brilhavam para programação desde jovem, quando ganhou um computador dos seus pais.

Desse modo, com a máquina, desenvolveu, aos 15 anos, um software que é utilizado até hoje por empresas de táxi nos EUA.

Nessa vocação, Jack entrou para a Universidade de Ciência e Tecnologia do Missouri, entretanto, passou um curto período de tempo lá.

Isso porque Jack hackeou o site de uma empresa que gerenciava mensageiros e entregadores de bicicleta em Nova York.

Assim, ao encontrar uma falha no software da empresa, Jack escreveu para o presidente da companhia, informando-o sobre o problema.

Em resposta, recebeu uma oferta de emprego e por isso deixou a faculdade para se mudar para Nova York. Mas isso não agradou os pais totalmente.

Por isso, após muita pressão, Jack voltou a estudar, se matriculando na Universidade de Nova York.

Entretanto, seguindo os passos de Steve Jobs e Mark Zuckerberg, Dorsey abandonou o curso faltando um semestre para se formar.

Início da trajetória

Em 1999 Jack cruzou os Estados Unidos de uma ponta a outra, se mudando de Nova York para a Califórnia.

Contudo, essa mudança drástica não rendeu muito e a sua companhia de serviços de logística teve vida curta.

Depois da sua passagem nos estados de Virgínia e Massachusetts por conta dos seus relacionamentos amorosos, Jack retorna para o Missouri.

Nessa época, Jack desenvolveu códigos para a fábrica de espectrômetros do seu pai e começou a estudar ilustração botânica.

Com os anos de escrita em códigos, Dorsey percebeu a necessidade de estudar massoterapia como uma alternativa terapêutica.

Diante disso, Dorsey enxergou uma possibilidade de abrir um negócio especializado em fazer massagem em programadores, com dores específicas nos braços e mãos.

Entretanto, a ideia não deu muito certo, afinal, a maioria dos programadores já tinham o seu próprio massoterapeuta.

Por isso, Jack precisou deixar o seu negócio de lado e procurou seu antigo chefe na empresa de entregadores para buscar uma nova oportunidade.

Bem, o trabalho que o ex-chefe tinha não era em programação, na verdade o serviço era cuidar da filha do amigo.

Mesmo assim, Jack aceitou o trabalho enquanto procurava novas oportunidades como programador.

Felizmente, em 2005 a sua vida mudou, quando Jack Dorsey encontrou Evan Williams, um conhecido empreendedor da internet.

Williams havia vendido a Blogger para o Google dois anos antes e havia fundado uma empresa chamada Odeo.

A princípio, antes da chegada de Dorsey na empresa, a Odeo estava buscando programadores que apresentassem novos projetos.

Por isso, essa foi uma oportunidade de ouro para Jack.

Finalmente ele conseguiu tirar do papel uma antiga ideia de combinar o envio de mensagens com uma rede social de visual simples.

O primeiro tuíte

A ideia se tornou realidade em menos de 15 dias, em um trabalho realizado por Jack e outro programador da Odeo, o Florian Weber.

A dupla desenvolveu nesse tempo um site em que os usuários poderiam postar mensagens curtas de até 140 caracteres, nascendo assim o Twitter.

Jack Dorsey, fundador do Twitter

Os sócios do novo negócio compraram o domínio por US$ 7 mil, onde Jack Dorsey se tornou CEO.

Com menos caracteres permitidos quando comparado com os SMS daquela época, o Twitter se tornou alvo de piadas.

Nesse cenário, a rede social foi vista como um lugar para egocêntricos compartilharem detalhes de suas vidas.

Mas essa visão mudou quando celebridades começaram a utilizar o Twitter para criar mais intimidade com os seus fãs.

Além disso, figuras importantes da política e do meio empresarial usaram a ferramenta como uma plataforma de comunicação. Por isso, o Twitter passou a ganhar relevância na web.

Felizmente, 5 anos após a sua criação, em 2010, o Twitter já tinha mais 105 milhões de usuários que postavam 55 milhões de mensagens por dia na plataforma.

Esse crescimento não foi acompanhado pela infraestrutura da rede social, por isso a empresa começou a ter dificuldades de acompanhar o serviço.

Era frequente a indisponibilidade do Twitter, com constantes mensagens de “fail whale”.

Outros negócios

Nesse tempo de indisponibilidade, Jack já estava afastado da rotina da empresa, devido à pressão dos investidores, em 2008, para que ele renunciasse ao cargo.

Por esse motivo, em 2009, longe do Twitter, Jack Dorsey começou a investir em outros projetos.

A sua primeira aposta foi a Foursquare, uma rede geossocial e de microblogging que permite ao usuário indicar onde ele se encontra.

Dessa forma, no Foursquare é possível procurar por contatos seus que estejam próximo desse local.

Com isso, o usuário pode coletar distintivos relativos a lugares específicos, como se tornar “prefeito” de um determinado restaurante.

Não somente, Dorsey criou junto com Jim McKelvey, a Square, uma empresa de serviços financeiros e agregadora de serviços comerciais e de pagamento móvel.

Em 2015, a Square fez seu IPO e Jack segue como seu CEO da empresa desde então.

A inesperada surpresa: ações bilionárias

Dorsey esteve afastado da gestão do Twitter de 2008 até 2011, quando retornou focando na melhora da plataforma.

Dois anos depois, a fortuna de Dorsey se multiplicou consideravelmente com o IPO do Twitter. O que ocorreu devido uma reviravolta nas ações da empresa. Inicialmente, as ações da empresa começaram a ser negociadas a US$ 26. Entretanto, poucas horas depois, o preço chegou a US$ 45.

Como Dorsey tinha mais 23 milhões de ações, logo, o empresário tornou- se um bilionário!

Já em 2015, Jack foi nomeado CEO interino do Twitter e, pouco depois, assumiu o cargo de vez.

Contudo, a nova governança da empresa respingou nos funcionários. Houve naquele ano um corte de cerca de 8% do quadro de colaboradores.

O Twitter e a política dos Estados Unidos

O Twitter é uma rede social que vira e mexe aparece nas notícias relacionadas às polêmicas políticas dos EUA.

Bem, a participação do Twitter nesse cenário se iniciou em 2008, nas eleições americanas que levaram Barack Obama à presidência dos EUA.

Através dessa rede social, os apoiadores se atualizavam em tempo real sobre as campanhas tanto do democrata quanto de seu oponente, John McCain.

Nas eleições de 2016, o Twitter foi uma peça importante para as campanhas de Donald Trump e Hillary Clinton.

Inclusive, a ferramenta se tornou praticamente um “diário oficial dos EUA”, com as constantes postagens de Trump, que publicava de tudo na sua conta.

Entretanto, devido a postagem de fake news e notícias contendo inverdades, o Twitter incluiu um recurso de checagem de informações que destacava tuítes que continham informações equivocadas ou mentirosas.

Com essa decisão, Trump ameaçou regular fortemente ou até fechar as redes sociais.

Nas eleições de 2020, Dorsey foi intimado a prestar esclarecimentos no Congresso americano nos momentos finais da campanha presidencial.

Isso porque o Twitter bloqueou um artigo do jornal New York Post que trazia acusações sobre supostas negociações entre o filho de Biden – Hunter Biden – e empresários ucranianos.

Mas o Twitter argumentou que o bloqueio do conteúdo ocorreu devido a ausência de comprovação da denúncia.

Bem, Dorsey informou que ocorreu uma falha na comunicação da decisão.

Entretanto, os senadores republicanos, já haviam exigido que Dorsey fosse intimado a se explicar sobre o caso.

Filantropia

A maioria dos bilionários que habitam a terra se tornam filantropos e com Jack Dorsey não é diferente, inclusive, suas iniciativas são bastante generosas.

Em 2013, Jack doou cerca de 10% das suas ações na Square para os funcionários.

Três anos depois, no ano de 2016, o bilionário deu quase um terço de suas ações no Twitter para os funcionários da companhia.

Já em 2019, Jack contribuiu com a iniciativa #TeamTrees, voltada para o combate às mudanças climáticas, patrocinando a plantação de 150 mil árvores.

Mais recentemente, em abril de 2020, Dorsey doou US$ 1 bilhão em participações na Square para apoiar programas de auxílio a pessoas impactadas pela pandemia do coronavírus.

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