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Investimentos

Bolsa em alta: Ativos de risco continuam sendo excelente aposta para mês de agosto

Ibovespa soma ganhos acima de 65% desde o piso de março, período de auge da pandemia do novo coronavírus no país. Em julho, o índice acumlou alta de 10,5%

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Ações da Bolsa

O mês de julho deve ser o quarto mês seguido de valorização de ativos de risco no Brasil, com alta das ações, preços de títulos públicos longos, além do encolhimento dos “spread” de papéis de dívida corporativa. O investidor deve escolher opções que balançam mais, mas com maior potencial de retorno, já que as mais conservadores, associadas aos juros pós-fixados, estão se apresentando como insuficientes na manutenção do poder de compra.

Os bons olhos aos ativos de risco têm repercutido nos índices de ações. Por exemplo, o Ibovespa avançou 10,5% só em julho, contabilizados até o dia 30. Desde o piso de 23 de março, a soma dos ganhos é superior a 65%.

A princípio, a impressão é que o pior cenário causado pela pandemia do novo coronavírus já ficou no passado, porém, o Produto Interno Bruto (PIB) ainda vai cair e o Brasil já retorna com quadro fiscal mais deliciado. De qualquer modo, mesmo diante do freio, a bolsa surge como um dos principais ativos recomendados por especialistas. Além dela, ouro e dólar constituem a dupla de proteção.

Segundo o chefe de investimentos do private banking do Itaú, Nicolas McCarthy, atualmente as carteiras dos clientes da divisão de fortunas da instituição financeira possuem, principalmente, posições em bolsa e em juro real. Em sua perspectiva, as discussões em torno da proposta de reforma tributária e uma, talvez, privatização da Eletrobras, são indícios positivos que surgiram logo, assim o país não possui lacunas para erro.

“País emergente não tem dinheiro em abundância para gastar. O número de 100 [a relação dívida/PIB] não é um problema. O problema é não tratá-lo e ele ir para 110%, 130%, e daí vira exponencial”, destaca McCarthy. Desse modo, com o início na recuperação das mercados mundiais, os ativos no Brasil avançaram na economia.

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