Saúde
Camarão: delicioso, mas perigoso? O risco de alergias que você deve conhecer
Veja algumas das causas mais comuns da alergia ao camarão e a resposta imune exagerada do corpo a esse crustáceo.
O camarão, com seu sabor delicado e sua textura suculenta, é um fruto do mar apreciado em todo o mundo. No entanto, por trás da deliciosa iguaria, há um problema significativo: um alto índice de alergias por parte dos seres humanos.
Elas podem variar de reações leves a graves, e uma das principais culpadas é a proteína tropomiosina.
Entenda o motivo pelo qual o camarão desencadeia alergias com tanta frequência, detalhando a função da tropomiosina e a resposta imune exagerada que ela pode causar.
Fonte: Shutterstock
Alergia ao camarão
A alergia ao camarão é uma das alergias alimentares mais comuns em todo o mundo. Estudos indicam que as alergias alimentares estão em ascensão, e o camarão está no topo da lista de culpados.
Os sintomas variam de coceira na boca e inchaço até reações mais graves, como anafilaxia. Para entender por que isso acontece, é essencial analisar a composição do camarão.
A proteína tropomiosina
A proteína tropomiosina é uma das principais proteínas encontradas no camarão e em outros crustáceos. Ela desempenha um papel fundamental na contração muscular desses animais.
No entanto, ela também é o principal alérgeno presente no camarão e o responsável pelas reações alérgicas em muitas pessoas.
Resposta imune excessiva
Quando uma pessoa sensível ao camarão consome esse fruto do mar, o sistema imunológico pode reconhecer a tropomiosina como uma ameaça. Em resposta, o sistema imunológico produz anticorpos IgE específicos para a tropomiosina.
Esses anticorpos se ligam a essa proteína e desencadeiam a liberação de histamina e outras substâncias inflamatórias.
Essa resposta imune exagerada é o que leva aos sintomas típicos de uma alergia ao camarão, como coceira na pele, inchaço, problemas gastrointestinais, falta de ar e, nos casos mais graves, anafilaxia.
A anafilaxia é uma reação alérgica potencialmente fatal que pode causar dificuldade respiratória, queda da pressão arterial e perda de consciência.
Fatores de risco
Embora a alergia ao camarão seja frequentemente associada à tropomiosina, há outros fatores de risco a serem considerados. Alguns deles incluem:
- Genética: se você tem familiares com alergias alimentares, especialmente alergias ao camarão, está em maior risco de desenvolver a mesma condição.
- Exposição precoce: a introdução precoce de camarão na dieta de uma criança pode aumentar o risco de desenvolver alergia.
- Outras alergias alimentares: pessoas com alergias a outros frutos do mar ou alimentos relacionados, como caranguejo ou lagosta, têm maior probabilidade de serem alérgicas ao camarão.
Diagnóstico e manejo
O diagnóstico de alergia ao camarão geralmente envolve testes de alergia, como testes cutâneos ou testes de sangue, para verificar a presença de anticorpos IgE específicos para a tropomiosina.
Se diagnosticado com alergia ao camarão, é crucial evitar o consumo dessa iguaria e outros alimentos relacionados, como caranguejo e lagosta.
Para casos de alergias graves, os indivíduos podem receber prescrições de epinefrina, um medicamento de emergência que pode ser vital no tratamento da anafilaxia.

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